Foto: Zimel / Agência O Globo

Doria busca avançar sob o direito de livre manifestação da esquerda, deixando as ruas livres para o bolsonarismo, com a proibição de atos contra Bolsonaro no dia 7 de setembro. Primeiro a Av. Paulista foi reservada para os atos bolsonaristas, proibição que depois a Secretaria de Segurança estendeu para toda a cidade sob o pretexto do risco de segurança.

Entretanto, os movimentos sociais recorreram a justiça para fazer valer seu direito democrático de livre manifestação contra o autoritarismo do governador. O Tribunal de Justiça do Estado decidiu que o governador não pode proibir a realização de atos desde que ocorram em locais distintos.

Após o veto a realização na Av. Paulista as organizações sociais estão chamando os atos para o Anhangabaú. É preciso lembrar que o 7 de setembro é uma data em que a esquerda tradicionalmente ocupa as ruas, com o Grito dos Excluídos, para lembrar todos os setores marginalizados desde a independência deste país.

Doria tinha o objetivo com sua proibição de promover os atos do dia 12 contra Bolsonaro chamados pela direita tradicional, que como vemos apenas demagogicamente se opõe ao avanço autoritário do capitão.