A assembleia cheia reuniu cerca de 400 empregados na Estação Praça do Relógio, em Taguatinga. A categoria rejeitou proposta do governo pois benefícios sociais reunidos em 52 cláusulas foram cortados pela empresa. Além disso, Metrô não está cumprindo acordos coletivos, judiciais e sentenças da Justiça, favoráveis à categoria desde 2015.

Na última quinta-feira (02) a companhia metropolitana, que sabe a força e potência que a greve de metroviários pode ter, entrou com ação na Justiça do Trabalho para substituir trabalhadores paralisados em greve do metrô e impedir que mobilização dos trabalhadores tenha algum efeito. A empresa quer que o efetivo de trabalhadores liberados seja maior que 30% sob alegação de garantir o "bom funcionamento do metrô" enquanto não garante nenhum direito mínimo para os trabalhadores.

Confira aqui apoio de Felipe Guarnieri, operador de trem de SP e diretor da FENAMETRO, aos metroviários em greve no DF:

De acordo com assessoria da Companhia do Metropolitano, 18 dos 24 trens que geralmente funcionam no horário de pico estão rodando na manhã desta quinta, número mínimo para garantir a segurança dos usuários.

Em mais um exemplo de luta, a classe trabalhadora brasileira mostra que não vai aceitar calada os ataques do governo Bolsonaro e dos governos estaduais. É necessário unificar as categorias que estão mostrando sua disposição de luta contra os ataques, como os metroviários de São Paulo e professores, junto com categorias no Brasil inteiro e a juventude, para parar o país dia 15 pela educação e contra a reforma da previdência.