O Prefeito Sebastião Melo constantemente ataca os trabalhadores. Recentemente tendo aprovado a privatização da empresa pública de transporte Carris. Essa iniciativa causará a demissão de quase três mil pessoas, além baixar a qualidade do transporte na cidade. Como parte do plano de desmonte do transporte público, para entregá-lo para a iniciativa privada, segue-se os ataques. Hoje contra os professores, profissionais que sem o meio-passe terão grande dificuldade na realização de suas rotinas de trabalho. Além disso, têm sua remuneração cada vez mais reduzida com a inflação crescente. É fato que os professores são uma categoria cada vez mais precarizada, sofrendo com ataques dos últimos governos, sejam nos âmbitos estaduais ou nos municipais.

O ataque também visa atacar o meio-passe estudantil, colocando uma limitação de renda como critério. Assim, dificulta o acesso ao meio-passe e retira o benefício de milhares de estudantes que dependem disso para estudar, desferindo um duro ataque à educação pública e ampliando ainda mais a evasão escolar.

Devemos resistir a retirada desses direitos e contra-atacar, exigindo trabalho para todos, repartição de todas as horas de trabalho, entre todos os trabalhadores, empregados ou desempregados, sem redução salarial. Exigir ajuste salarial mensal igual e inflação. E buscar pela unidade das luta em curso, seja com outros trabalhadores que reivindicando seus direitos mundo à fora, ou com os estudantes que batalham pelo direito de estudar e pela permanência estudantil.

Nos últimos meses, Sebastião Melo tentou passar projetos semelhantes na Câmara, ataques nos direitos dos estudantes em irem para a escola. Nessas ocasiões aconteceram algumas pequenas mobilizações, e o projeto ainda não foi a votação. Porém as burocracias sindicais e estudantis não fortaleceram a luta dos estudantes, fizeram chamadas pró-forma, e buscaram saídas judiciais e parlamentares para impedir os golpes do Prefeito.

Devemos confiar somente na força de nossa classe. Para enfrentar os ajustes, ataques e privatizações é necessário a unidade da classe trabalhadora com a juventude. Exigimos que as centrais sindicais e uniões estudantis (CUT, CTB, UNE), saiam de suas paralisias e se mobilizem, convocando assembleias de base em cada local de estudo e trabalho, para construir um plano de lutas contra todos os ataques de Bolsonaro e dos governos estaduais e municipais, apontando um caminho independente de todos os setores do regime do golpe que atuam para despejar a crise dos capitalistas nas costas dos trabalhadores e da juventude.

Hoje às 14h (22/11), na Câmara Municipal de Porto Alegre (RS), terá mobilização contra esse brutal ataque.