A Praça de Armas de Santiago recebia colunas de manifestantes dos mais distintos pontos da cidade, enchendo a praça como há anos não se via.

As faixas sindicais se destacavam, com trabalhadores da indústria da zona Norte, de Correios de Chile, da construção, da saúde, do setor público que inclusive estava em paralisação.

Depois dalí, caminham à praça "Los Héroes".

Em outros pontos da cidade se realizam outras marchas, como no encontro de Macul e Grécia, reunindo estudantes e funcionários das Universidade, na Praça Ñuñoa.

Outras cidades do país viram milhares marchar. Em San Antonio: 10.000, em Rancagua: 4.000 , em Valparaíso: 20.000, em Temuco: 15.000, em Calama: 1.000, em Los Angeles: 4.000, em Valdivia: 3.000 , em Osorno: 4.000, em Puerto Montt: 5.000, em Chiloé: 400, em Iquique: 5.000.

No discurso da Praça das Armas de Santiago, o portavoz da Coordenadoria Nacional NO+AFP Luis Messina disse que "hoje se levantou um grande movimento que, apesar das tentativas de criminalização, não conseguirão fazer isso com esse movimento. Hoje não foi um dia normal para nosso país, se fez notar nossa voz de descontentamento contra as autoridades que se fazem de surdas contra as demandas do povo".

A massividade, a extensão da jornada, está expressando um movimento profundo que volta a tomar as ruas.

A noite, só se ouviam os panelaços.