Anteriormente as instituições tinham autonomia para decidir onde as verbas seriam utilizadas, a partir de 2018 ficará a cargo do MEC a maior parte, o modelo adotado será 70% a cargo do MEC, e apenas 30% a cargo das instituições.

Segundo o MEC foi feito levantamento e pelo menos um terço das obras em universidades federais parou em 2017, das 750 registradas apenas 500 continuam em execução.

Um relatório feito pela Controladoria-Geral da União (CGU), aponta um superfaturamento no valor de R$284,7 mil em um contrato de obras na Universidade Federal do ABC (UFABC), com irregularidades nas compras de materiais. A Universidade alega que o relatório é apenas um documento interno e que não serve para um possível julgamento devido ao uso indevido da verba disponibilizada.

Os reitores das universidades afirmam que com essa mudança a chances grandes de muitas obras ficarem paralisadas, pois com o descentralização dos investimentos ficará muito mais difícil concluir as obras e verificar as reais necessidades das universidades.