Grazi Rodrigues e militantes do Movimento Nossa Classe Educação participam do ato e buzinaço contra os PLs 452/20 e 84/19 que representam um profundo ataque contra a educação pública. Bruno Covas (PSDB) quer aplicar dinheiro público para o setor privado. Quer aumentar a contratação de professores temporários, abrindo espaço para atacar os efetivos e garantir contratos precários de outros professores que não teriam todos os benefícios que deveriam ter como direito.

veja aqui: Ato e Buzinaço em defesa da Educação Municipal em São Paulo.

Outra importante luta de nossas professoras e professores é pelo não retorno às aulas da maneira como a prefeitura quer impor. Produziram um protocolo totalmente irrealizável que todos nós sabemos que a prefeitura não irá garantir em nada para que o mesmo seja aplicado. Lançaram o Fala Rede, onde o secretário da Educação Bruno Caetano diz querer ouvir os trabalhadores da educação, mas no fundo, ele quer palanque para tentar convencer a população de que as aulas precisam voltar. Hoje, a grande maioria dos responsáveis pelas nossas crianças e jovens estão contra o retorno às aulas em setembro. O governo não nos dá nenhuma segurança pela vida de todos. Por isso, defendemos que o retorno às aulas deve ser debatido em cada região, entre trabalhadores da educação, as terceirizadas e terceirizados, trabalhadores da saúde, alunas e alunos, e seus responsáveis. Essa decisão não é de quem não vive nossa realidade, como Bruno Caetano, Bruno Covas e João Dória.

Veja aqui: Profa. Grazi Rodrigues rebate projeto de volta às aulas para o Secretário da Educação de SP.

Não vamos arriscar nossas vidas com a “gripezinha” de Bolsonaro, Mourão e os militares que já levou quase 89 mil vidas em 5 meses, sendo em sua grande maioria vidas negras, escancarando que o vírus não é seletivo, mas mata aqueles que estão em situações mais vulneráveis devido a desigualdade social. De diferentes formas, os governos, congresso e STF, se articulam para que sejamos nós que paguemos por essa crise. Não podemos aceitar. Somos uma única classe e temos a força para derrubar esses ataques.

Não aos PLs de Covas! E que o retorno às aulas seja uma decisão das escolas junto às suas comunidades! Nossas vidas valem mais que o lucro deles.