Bolsonaro, o agronegócio e os capitalistas são os responsáveis por essa situação de fome e insegurança alimentar no país. Para superar a crise, é necessário que o reajuste automático do salário conforme a inflação seja uma bandeira de luta da classe trabalhadora e de suas organizações sociais e sindicatos, assim como a divisão da jornada de trabalho entre desempregados e empregados, sem redução do salário. Para isso, é imprescindível a revogação da reforma trabalhista, herança do golpe institucional, que Lula e o PT apontam desde já que não revogarão.

Diante da fome que atinge milhões não podemos pensar em nada além de expropriar as multinacionais da alimentação sob controle operário. Os bilionários e milionários em nosso país enriquecerem até mesmo na pandemia, quando milhares morriam enquanto a população sofreu todas as suas consequências. Agora com o aumento do preço dos combustíveis o impacto nos alimentos é enorme e aprofunda a situação de fome que fez o Brasil ver as filas do osso, a população morrendo pela fome, comendo no lixo ou morrendo por cozinhar com álcool sem poder comprar um botijão de gás. Essa situação aumenta ainda mais o papel criminoso das burocracias sindicais que não fazem absolutamente nada frente a essa situação. Por isso, para enfrentar a fome é preciso não somente o congelamento imediato dos preços dos alimentos, mas a expropriação sob controle operário das fábricas e multinacionais da alimentação combinando isso com a luta por uma reforma agrária radical para enfrentar o agronegócio.

Para implementar essas saídas precisamos unificar e mobilizar nossa classe em aliança com a juventude e oprimidos, com esse programa que aponta uma saída de independência de classe, e não de acordo com os interesses do capital como a Chapa Lula-Alckmin, mas sim a serviço da classe trabalhadora, é que pode derrotar o bolsonarismo e assegurar uma vida digna e sem miséria.