As favelas e bairros pobres do Rio de Janeiro já sofriam ataques pela precarização e violência de Estado. No ano passado a política do Witzel bateu recordes de jovens negros assassinados pelas mãos da polícia. E em plena crise aberta do coronavírus os moradores de favelas e bairros pobres estão sem acesso água e a prevenção a propagação do vírus.

Em áreas da baixada e nas comunidades do Alemão, Chatuba de Mesquita e Camarista na Zona Norte os moradores estão sem água, se não existe água, não existe prevenção. Mais uma vez o capitalismo mostra sua face mais cruel aos pobres e negros é inadmissível que em um pandemia instaurada no mundo os pobres e os negros não tenha acesso a prevenção mínima que é o acesso a água.

Segundo as medidas tomadas pelo ministério da saúde é extremamente importante lavar as mãos várias vezes ao dia para evitar a contaminação e a propagação do coronavírus. As medidas mais simples esses governos não garantem aos pobres e os negros.

As favelas e bairros pobres no Rio de Janeiro é a expressão clara do que a burguesia nacional reservou aos negros após a abolição da escravidão, mesmo precarizando nosso futuro com o avanço da reforma da previdência e cotidianamente matando os pobres e os negros pelas mãos da polícia, a burguesia e seus governantes políticos não garantem água em combate ao contagio do coronavírus. O ódio dos capitalistas escancaram seu DNA racista aos negros e pobres.

O coronavírus tem uma propagação muito acelerada os governadores adotam medidas de quarentena mais os moradores desses bairros sem água estão ao mesmo tempo sendo obrigados a trabalharem colocando suas vidas em risco.

A crise do capitalismo caem pesando mais uma vez sob os negros e os pobres, é um crime contra a vida dos moradores negar o acesso a água que é um agente importante nessa pandemia do coronavírus.

A falta d’água levará ainda mais propagação do vírus e o SUS não terá espaço para tanta demanda de contaminados pelo coronavírus. Por isso defendemos um sistema público de saúde, 100% estatal sob controle dos trabalhadores e dos usuários com atendimento público e de qualidade para todos!

Acesso massivo a testes nas favelas e comunidades, para todos aqueles que tenham sintomas, ou queiram fazer o testes. Abastecimento regular de água para lugares afetados pela falta constante.