Foi votado o reforço nas paralisações das fábricas da região proposta foi feita pela diretoria da subsede do sindicato e pelo conselho de representantes da rede municipal e Funec. Como nas fábricas a patronal tenta impedir o direito de organização dos trabalhadores e a direção do sindicato de metalúrgicos da região, da CUT, já é há muito tempo afastado da base e acomodado no papel de conciliar com os interesses da patronal, os professores votaram fortalecer as medidas de ação de fechamento de fábricas para ajudar os metalúrgicos a fazerem o dia 28 um dia forte de paralisação também nas indústrias.

Também foi votada a proposta feita pelo MRT e a agrupação Nossa Classe de um chamado para as grandes centrais de preparar um plano de luta por uma greve geral até derrotar Temer e as reformas. Isso porque as grandes centrais já deram 45 dias de trégua para o governo golpista entre o dia 15 de março e 28 de abril. E como se prepara uma enorme demonstração de forças dos trabalhadores na greve geral do dia 28 é preciso canalizar essa força para uma greve política para a derrubada do governo e suas reformas e não mais nenhuma trégua.

Além dessas votações foi votado construir um bloco conjunto da educação no ato do dia 28 em Belo Horizonte, seguir com as aulas públicas nas escolas e um novo Conselho de Representantes no dia 04 de maio.

Somente com a força dos trabalhadores, aliados ao movimento estudantil e popular é que podemos superar as direções burocráticas que controlam as mobilizações e dar uma resposta à crise do país. Retomando o espírito de junho das lutas massivas, mas dessa vez com a classe trabalhadora no centro, podemos nos colocar grandes objetivos. E os trabalhadores da educação de Contagem vem fazendo dando se movimentando para contribuir nessa nessa perspectiva classista.