Segundo informações locais, a menina sofreu a descarga elétrica enquanto manuseava uma máquina de refrigerante. Seu colega tentou ajudá-la, mas também foi atingido pela descarga. As vítimas são Carlos Campos e Alexandra Porras, que concluíram recentemente o Ensino Médio e trabalhavam no turno da noite há seis meses naquele estabelecimento.

A morte trágica de dois jovens, cuja a vida deveria estar apenas no seu princípio, choca pela prematuridade e também pelas condições de trabalho em uma das maiores redes de fast-food do mundo. O Peru que também atravessa uma crise orgânica é palco de uma disputa política para aplicar os ajustes capitalistas.

É importante lembrar que o governo peruano intencionado pelo plano econômico e os interesses empresariais, acima e contra as demandas populares, têm cortado os direitos dos trabalhadores e quer facilitar as demissões coletivas. Em linhas gerais, esse plano, busca precarizar ainda mais o trabalho e facilitar a privatização dos recursos naturais e dos serviços públicos.

Por isso devemos nos apoiar na luta de diversas categorias e povos campesinos na luta contra os ajustes.

Contra a precarização do trabalho nos solidarizamos com as vidas de Carlos Campos e Alexandra Porras!