O ano de 2016 superou os resultados negativos de 2015 tanto na quantidade de lojas desativadas como em vagas fechadas. Em dois anos, mais de 200 mil lojas foram fechadas, e quase 360 mil trabalhadores diretos foram demitidos.

O estudo foi feito a partir de dados das empresas informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Até novembro, o último dado disponibilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a redução nas vendas foi de 8,8% no ano e de 9,1% em 12 meses para o comércio ampliado, que inclui veículos e materiais de construção.

No Natal mostramos aqui e aqui como a crise foi mais brutal no comércio popular do que em lojas de elite.

O estudo da CNC mostra que de dez segmentos do varejo analisados, todos fecharam mais lojas do que abriram no ano passado. Depois dos hipermercados e supermercados, as lojas de artigos de vestuário e calçados foram as que mais sofreram com a crise. Em 2016, 20,5 mil fecharam as portas no País, descontadas as inaugurações.

Com o alto endividamento da população, setores movidos a crédito, como revendas de automóveis, móveis e eletrônicos diminuíram o número de pontos de vendas.

Com infomações da Agencia Estado.