Em entrevista dada para CNN o ministro alega que todos tem que responder coletivamente sobre a crise sanitária. “Era possível ter sido mais rápido? Sim. Era possível que a mídia fosse mais construtiva? Era possível que os governadores ajudassem também? O dinheiro foi para os estados” expõe o ministro mesmo após várias disputas pelo acesso e distribuição da vacina que os governos estaduais travaram com o governo federal. Guedes também aponta que o governo acreditava que a pandemia “estava indo embora”, contrariando a recomendação dos especialistas que afirmavam sobre a permanecia do coronavírus e suas consequências (mutação, segunda onda e outras).

No início da pandemia foram liberados pelo governo 1,2 trilhão para os bancos, enquanto para o auxílio emergencial foram R$ 166,9 bilhões de reais em parcelas de R$ 600 e R$ 300, que num cenário de alta de preço dos alimentos e combustíveis foi cortado pela metade e agora será de 150 reais para a maioria dos que terão acesso. Além disso, o governo também levou a frente medidas que facilitaram a implementação da reforma trabalhista na pandemia com sua política de classe. Este cenário tem levado a altas taxas de desemprego, de pobreza e miséria que facilita também a aprovação de ataques e precarização do trabalho com contratos sem jornada e salário fixos e com remuneração baixa.