Na manhã desta sexta-feira, os munícipes da região do ABC e zona leste de São Paulo onde circula a linha 10-turquesa (Brás- Rio Grande da Serra) e 11-coral (Luz-Estudantes) da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), sentiram um pouco mais da precariedade destes serviços que nos são prestados.

Nas linhas 10-turquesa, os trens circularam com velocidade reduzida e com longas paradas entre as estacões Rio Grande da Serra e Prefeito Celso Daniel (Santo André). Segundo a CPTM, houve falha em um dos equipamentos, na região de Mauá, não tendo previsão para normalização dos transportes.

Por volta das 7h desta manhã, a plataforma da estação estava superlotada de passageiros que necessitavam do transporte público para chegar aos seus trabalhos e estudos. Para minimizar os transtornos, foram colocados 20 ônibus do PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) para atender entre os trechos das estacoes Mauá e Capuava.

Já na linha 10-coral, houve um problema técnico no sistema de energia, que consequentemente, afetou o andamento de todo o tráfico de trens, que no cotidiano já não atende a toda população, nesta manhã também circulou com maiores intervalos entre as estações Estudantes e Suzano.

Pagamos muito caro R$3,80 para ida e mais esse valor para a volta tornando quase R$10,00 o direito de ir e vir, por um serviço precário, sucateado, onde inclusive os trabalhadores do transporte sofrem com as péssimas condições de trabalho. A população que pega o transporte todos os dias, junto aos trabalhadores do transporte e que deveriam organizar e pensar juntos a situação do transporte em São Paulo. É necessária a estatização sob controle dos trabalhadores e usuários para acabar com a máfia dos transportes e realmente garantir que o transporte seja um direito e seja público.