Na realidade dos apps e da uberização da vida, direitos trabalhistas ou qualquer respaldo legal para pleitearem por direitos inexistem, o poder de compra vai sendo corroído e dezenas de milhares sentem mais rapidamente os efeitos da crise econômica capitalista.

Bolsonaro e seu governo, através de medidas que aprofundam a Reforma Trabalhista e a carteira verde e amarela tentam barrar as batalhas travadas pelos motoristas de aplicativo em torno do reconhecimento de vínculo empregatício entre empresa e contratado.
A serviço dos capitalistas, o Governo Bolsonaro tenta eximir as empresas de arcarem com qualquer tipo de custo, indenização, pagamento de direitos ou regulação de jornada.

Na prática, tenta-se no Brasil, institucionalizar e legalizar a precarização do trabalho em níveis inéditos. Isso tudo em um momento onde a burguesia brasileira está sedenta por avançar na retirada de direitos para manter taxas de lucro exorbitantes em uma economia estagnada, agravando a situação frente ao desemprego e informalidade.

A reforma trabalhista sancionada pelo governo Temer, e que Lula se compromete a não revogar integralmente, gera esse cenário terrível para a classe trabalhadora. Sempre que se fala de “modernização” das leis trabalhistas e das relações de trabalho, na realidade trata-se do plano de perpetuar essas condições terríveis de exploração, desemprego e miséria. Por isso é tão fundamental a luta pela revogação integral da reforma trabalhista e por direitos plenos a todos os trabalhadores.