No começo da tarde desta terça-feira, após os trabalhadores garantirem a paralisação desde às 5h da manhã, a Polícia Militar chegou ao local com a truculência já conhecida, arrancando as faixas, gritando, ameaçando os bancários que estavam exercendo seu legítimo direito de greve.

Segundo Thais Oyola, bancária em greve:

“O Bradesco usou a Polícia Militar para intimidar os trabalhadores grevistas e, com isso coagir todos os demais que estavam sendo impedidos de entrar, a furarem a greve. Essa é uma demonstração clara de como anda a intransigência da Fenaban, que não mede esforços para acionar seus capatazes da PM para reprimir os trabalhadores e garantir seus imensos lucros às custas do arrocho salarial e ataques aos direitos trabalhistas.

Não podemos recuar diante dessa intimidação da Fenaban e da PM, pois ela cobra um preço caro sobre o nosso presente e nosso futuro. Cada investida que esse governo golpista e seus aliados na Fenaban, na FIESP, na PM, faz contra nossos direitos precisa ter uma resposta à altura por parte dos trabalhadores. Eles querem alimentar nossos medos, mas nós devemos alimentar nossas forças e mostrar que a gente tem poder de parar esse país se a gente quiser.”