Zema disse ontem que a greve é de uma "minoria ruidosa" mas a greve deu mais uma demonstração de força, sendo uma das greves e assembleias mais fortes dos últimos anos. Os educadores não se intimidaram frente a política repressiva por parte de Zema e da justiça burguesa, que vêm desde o primeiro dia da greve, mostrando o caráter deste governo, que só serve aos patrões.

Os educadores de Minas Gerais estão apontando o caminho para conquistar as demandas: com a luta e mobilização. Em uma greve forte, que teve continuidade com uma votação unânime e ato conjunto com professores da rede municipal, dão os passos necessários para vencer, unindo a classe trabalhadora através dos seus métodos de luta.

Já pela manhã se via a força do movimento, com um Comando de Greve com centenas de representantes de várias escolas e regiões de todo o estado.

Durante todo o dia o Esquerda Diário, impulsionado pelo MRT, junto com a juventude Faísca Revolucionária e o Movimento Nossa Classe Educação, estiveram presentes fazendo todos os esforços para a greve se fortalecer e vencer.

O Esquerda Diário distribuiu milhares de cartazes-panfletos que os professores tomaram em suas mãos.

No verso do material, estão contidas as propostas do Movimento Nossa Classe Educação para que a greve possa se fortalecer e vencer, que foi parte do que Flavia Valle, professora do Esquerda Diário e do Nossa Classe defendeu em sua fala na assembleia, chamando a fortalecer os comandos de greve e a confiar somente na forçada mobilização para impor nossas demandas, e não na espera das eleições ou em acordos com a direita, como faz o PT com golpistas como Geraldo Alckmin.

A juventude Faísca Revolucionária esteve presente para prestar toda solidariedade para a greve. Através de Mafê, estudante de psicologia da UFMG, fizeram uma saudação aos grevistas.

A juventude Faísca Revolucionária também está impulsionando uma campanha de fotos de apoio e uma série de iniciativas para que a greve seja conhecida e apoiada pelos estudantes da UFMG, tendo proposto que na semana de recepção presencial de calouros, após dois anos de ensino remoto, as entidades estudantis e organizações de esquerda organizem uma mesa com os professores grevistas.