Em nota, a Petrobrás afirma que no dia 17/02 o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu que a greve dos petroleiros contra as demissões é “abusiva e ilegal”. Além disso, o Tribunal autoriza a Petrobrás a adotar as medidas administrativas em relação aos grevistas, inclusive a “aplicar eventuais sanções disciplinares”. Segundo a Petrobrás, a empresa espera que os sindicatos, que já estão a par das informações, façam com que os trabalhadores voltem aos seus devidos postos de trabalho.

A Petrobrás, dessa forma, pressiona ao máximo os trabalhadores a cessar a greve, o que mostra que essa greve, que já dura 18 dias, conseguiu furar o bloqueio midiático e já ameaça impactar no abastecimento dos combustíveis, como foi o caso no porto de Santos ontem. Anteriormente já haviam sido cortados alguns direitos dos trabalhadores em greve, como o direito a férias, além de uma multa de R$ 500 mil por dia aos sindicatos, entre outros assédios proferidos aos trabalhadores.

Frente a isso, é de extrema importância que todos os sindicatos, juristas, defensores dos direitos civis, organizações de esquerda, principalmente a que se dizem socialistas, repudiem a absurda decisão do judiciário que ataca violentamente o direito a greve e prestem todo o apoio necessários os petroleiros no momento.

A CUT, que está em diversos sindicatos, precisa organizar seus sindicatos pelo país para unificarem na luta dos petroleiros e nacionalizar ainda mais essa greve. É preciso massificar o ato chamado amanhã no Rio de Janeiro e, a partir de organizações como a UNE e a CTB, chamar atos em todas as grandes cidades do país em apoio a maior greve no governo Bolsonaro.