O ato unificado que está acontecendo nesta segunda, 28, foi votado na assembleia de professores municipais de Belo Horizonte, com objetivo de fortalecer as greves em curso da rede municipal, da rede estadual e metroviários, após mais uma truculenta repressão de Kalil, que resultou em um professor gravemente ferido e preso arbitrariamente.

Os trabalhadores da educação da rede estadual já haviam aprovado atos regionais no dia 28, mas, frente à covardia de Kalil, foi convocado este ato unitário, onde os trabalhadores da educação que enfrentam os ataques e também a repressão de Zema, somam suas forças.

Também estão presentes os trabalhadores metroviários em greve, que lutam contra a privatização do Metrô e por um atendimento público de qualidade.

Trata-se de um ato político de repúdio a toda intransigência e repressão que tanto Zema quanto Kalil têm usado para atacar as greves, e pode potencializar as forças dos trabalhadores e trabalhadoras para derrotar esses governos e conquistar as reivindicações das categorias em greve.

Diante da deterioração das condições de vida fruto da crise econômica, ajustes e reformas impostas pelo governo Bolsonaro e governadores e prefeitos, como Zema e Kalil, os trabalhadores se mobilizam e reivindicam a justa reposição salarial, contra as mazelas da fome, aumento dos preços dos alimentos e combustíveis que assolam a classe trabalhadora brasileira.

Esta unificação dos setores em luta é importante e pode ser o primeiro passo para uma articulação ainda maior e constante. Nós do Movimento Nossa Classe educação e do Esquerda Diário, que estamos em todas as lutas com os educadores e metroviários, propomos que criemos, já em Belo Horizonte, um comitê de greve unificado entre rede estadual, municipal e os metroviários para coordenar nossas ações, unificar nossas pautas, conquistar apoio popular e ter muito mais força para enfrentar nossos inimigos em comum: Zema, Kalil/Fuad e Bolsonaro.