1) Após mais de 60 dias de greve, o governo mantém integralmente os ataques aos nossos direitos continuando com a ameaça de atrasos e parcelamentos, além do congelamento dos salários do funcionalismo até 2020 prejudicando a qualidade dos serviços para toda a população;

2) A nossa greve ainda é forte. Aproximadamente metade da categoria permanece em greve e cerca de 22 núcleos votaram pela continuidade da greve demonstrando disposição de não baixar a cabeça para Sartori;

3) Nós, professores e funcionários do magistério, não podemos manchar nossa história de luta cedendo a chantagem do plano de recuperação fiscal privatista de TEMER/SARTORI e servir de moeda de troca para privatização e venda de setores públicos que serão prejudiciais a população do RS, pois terão que pagar mais caro pelos serviços para dar lucro aos investidores;

4) Não somos obrigados a pagar pela crise que não criamos. Que o governo acabe com as isenções fiscais para os grandes empresários, que cobre os sonegadores de impostos, e invista esse dinheiro imediatamente na educação pública pagando os salários em dia, repondo a perda da inflação de 3 anos (22%), efetivando os professores contratados, construindo e reformando escolas e ginásios e investindo em segurança no entorno das escolas;

5) A nossa greve é justa, legítima e tem grande apoio da população. Unificando a luta com outras categorias (municipários, rodoviários) poderemos vencer Sartori e servir de exemplo para os trabalhadores e trabalhadoras de todo país, transformando a luta pela educação em uma grande causa popular.