Das 1537 escolas municipais do Rio de Janeiro, 379 fecharam pelo menos uma vez no ano devido a violência. 128.531 alunos ficaram sem aula segundo a própria Secretária Municipal de Educação.

Casos como esses fazem parte de estatísticas tenebrosas: o número de mortes causadas por ações policiais. Atualmente os índices de mortes por intervenção policiais voltam a patamares anteriores a implementação das Unidades de Policia Pacificadoras (UPPs). São pelo menos 4 mil homicídios desde 2010 chegando a assustadora média de 55 assassinatos por mês. Não suficiente, a maior parte destes casos, 4 à cada 5, possuem investigações inconclusas.

A violência afeta o cotidiano dos jovens do Rio de Janeiro. Como não bastasse o dado monstruoso de nove jovens assassinados por dia, grande parte dos estudantes possui seu direito ao estudo negado decorrentes da violência e da negligência dos governos. Das 1537 escolas municipais do Rio de Janeiro, 379 fecharam pelo menos uma vez no ano devido a violência. 128.531 alunos ficaram sem aula segundo a própria Secretária Municipal de Educação.

A saída proposta por Marcelo Crivela e seu secretário de segurança é aceitar a guerra nas periferias e blindar as escolas com muros mais altos e materiais de construção importado dos Estados Unidos. Ou seja, medidas que favorecem empresas através de transições milionárias e servem como propaganda mas estão longe de acabar com a violência sofrida pelo jovens, muitas vinda do próprio estado. Medidas como “blindar” as escolas são medidas demagógicas que priorizam a “guerra às drogas” e não a segurança dos jovens. Os dados e casos como de Maria Eduarda e Vanessa demonstram que os jovens morrem, nas escolas, nas ruas e em suas próprias casas.