Reproduzimos aqui o manifesto de apoio aos trabalhadores borracheiros da SUTNA (Sindicato Único de Trabajadores del Neumático Argentino) da Argentina, que estão parando o país e construindo fortes mobilizações. Entre outras organizações argentinas assinam o PTS, partido irmão do MRT, Partido Obrero, Izquierda Socialista e a Frente de Esquerda de Trabalhadores-Unidade (FIT-U), no Brasil assinam o Polo Socialista Revolucionário, MRT, CST, PSTU.
quarta-feira 28 de setembro de 2022 | Edição do dia
QUE A CGT CHAME UMA FORTE AÇÃO PARA QUE SUTNA VENÇA
Os trabalhadores da SUTNA estão em conflito há quase 4 meses. Exigem o fechamento do acordo coletivo que vai de julho de 2021 a julho de 2022. Pagamento em 200% das horas extras nos finais de semana. E encerrar o acordo coletivo para começar a de 2022-2023.
A patronal se recusa a aumentar o pagamento dos extras, embora em última análise seria um aumento salarial de apenas 15%. E fechou unilateralmente o acordo coletivo de 2021-22. Para acabar com a provocação de oferecer 38% para 2022-23! Todos nós sabemos que a inflação anual é superior a 100%!
Diante da firmeza dos trabalhadores, as empresas Bridgeston, Pirelli e parece que FATE também, decretam o lockout patronal, sem pagar salários, “até que o conflito termine”. Algo totalmente ilegal e que busca quebrar a luta dos trabalhadores da SUTNA.
Hoje, segunda-feira, após a permanência no ministério do trabalho dos trabalhadores sindicalizados do SUTNA, o ministério convocou novamente as partes para discutir o acordo de 2021-22, enquanto o SUTNA mantém paralisação total das atividades.
O Ministério do Trabalho da Frente de Todos deve parar de ficar do lado dos patrões! Essas empresas obtêm lucros enormes e podem dar o aumento reivindicado pela SUTNA sem correr nenhum risco, ao contrário do que dizem as empresas. Nem cumprem mostrar os números das empresas!
O Sindicalismo combativo, como o Bordó del Pollo Sobrero e os ferroviários Sarmiento, Ademys, AGD-UBA, Neuquén Potters, Frente de Esquerda, somos nós que estamos presentes. As seccionais e comissões internas e combativas de professores, ATE, municipais e as que compõem o PSC, estão impulsionando uma forte campanha de apoio.
Devemos exigir que a CGT e o CTA parem de apoiar os patrões e peçam uma medida de força e mobilização em apoio ao SUTNA!
Devemos continuar apoiando a luta da SUTNA e o que seus trabalhadores decidem em assembleias de empresas e uma assembleia geral, onde qualquer medida saia forte e unificada contra as políticas das empresas que querem dividir os trabalhadores.
VIVA A LUTA DO SUTNA!
QUE A CGT TOME UMA FORTE AÇÃO EM SEU APOIO!