Enquanto milhares sofrem no Amapá devido a falta de energia que é decorrência da privatização da energia, Hamilton Mourão, vice-presidente, alega que as privatizações no país estão demorando demais para serem implantadas, se alinhando com Guedes para atacar a vida dos trabalhadores.
quarta-feira 11 de novembro de 2020 | Edição do dia
Foto: Andre Coelho/Folhapress
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, destacou nesta quarta-feira, 11, que o governo está no fim do seu segundo ano e ainda não conseguiu avançar na agenda de privatizações, proposta na campanha eleitoral. Ele afirmou concordar com o ministro Paulo Guedes, da Economia, que na terça se disse "frustrado" por ainda não conseguir privatizar nenhuma empresa estatal.
"Concordo com ele (Guedes). Privatização era um dos nossos carros-chefes e estamos chegando ao final do segundo ano de governo e não conseguimos avançar nessa agenda", disse Mourão.
Comentou ainda que o governo precisa de "clareza" para defender seus interesses, além de "determinação" e "paciência".
O Governo Bolsonaro, Mourão, os militares e os golpistas têm as privatizações como uns dos principais objetivos para fazer com que os capitalistas lucrem em cima da vida da classe trabalhadora. Enquanto vendem o país, os trabalhadores, que são aqueles que tudo produzem, têm suas vidas cada vez mais precarizadas através de ataques contra direitos trabalhistas e previdenciários.
Além disso, os trabalhadores ainda sofrem com o descaso no serviço das grandes empresas que comprar as riquezas nacionais por valores mínimos, como o que acontece agora no Amapá, onde uma empresa espanhola deixa milhares de pessoas, há mais de uma semana, sem energia, água, comida e hospitais para o atendimento da população.
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Em pleno momento de crise no Amapá, Mourão alega que quer mais privatizações, ou seja, quer mais que a população viva à própria sorte com o descaso de grandes empresários enquanto o governo lava suas mãos.
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Contem informações da Agência Estadão
