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REFORMA TRABALHISTA | O Brasil da Reforma Trabalhista: permanência do desemprego e crescente precarização das novas vagas

Levantamento realizado pela Folha, a partir do CAGED, conclui que somente nas faixas com menores rendimentos, até dois salários mínimos, houve mais contratações do que demissões.

segunda-feira 30 de abril de 2018 | Edição do dia

Assim que a Reforma Trabalhista foi aprovada, ao contrário do que os empresários e os políticos burgueses apontavam quando diziam que a reforma trabalhista viria para gerar empregos, os seus impactos sob a realidade vão sendo revelados, como no levantamento do IBGE que mostra o numero assustador de 1,5 milhão de demissões na indústria e no comércio.

Já no primeiro trimestre de 2018, segundo o IBGE, a taxa de desemprego atingiu 13,7 milhões de brasileiros e dos dez campos de atividade pesquisados pelo IBGE, cinco sofreram retração.

A bola da vez é que, segundo segundo os dados do primeiro trimestre levantados pela Folha no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, as contratações foram maiores do que as demissões apenas em vagas com rendimentos mais baixos.

Outro dado do levantamento é de que houve fechamento de vagas em todas as faixas com vencimento maior do que dois salários mínimos, e no Norte e no Nordeste, no mesmo período, a abertura de empregos ficou na faixa de até um salário mínimo (R$954).

Os políticos golpistas e os grandes empresários não conseguem sustentar o insustentável: a reforma trabalhista não melhorou a situação do emprego, e na verdade, não representou melhora significativa para nada a não ser para os bolsos e ganâncias de uma casta minoritária de privilegiados capitalistas, ao passo que para a esmagadora população de trabalhadores do país representou um ataque brutal aos seus direitos.

E enquanto esse e uma série de outros ataques vêm sendo despejados sobre as costas dos trabalhadores, as centrais sindicais seguem imóveis e fingem não ter nada a ver com a situação. O caminho da luta é o único que pode reverter essa situação, travando uma batalha em cada local de trabalho para a construção de assembleias que tirem um concreto plano de lutas pela revogação da reforma trabalhista e pela derrota da reforma da previdência, assim como outras medidas que imponham que os trabalhadores não estão dispostos a pagar pela crise que os próprios capitalistas criaram.




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