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Metroviários de SP
Contra Doria, em defesa da sede do sindicato e dos direitos dos metroviários
Redação

Doria avança com seu autoritarismo e articula ataques, junto ao Metrô, contra os metroviários. É preciso que se arme uma forte mobilização contra Doria e empresários que hoje tentam derrubar uma categoria do funcionalismo público, como projeto para passar por cima do restante dos trabalhadores de outros setores amanhã.

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Trabalhadores que se mantiveram na linha de frente fazendo a cidade mais populosa do país funcionando durante toda a pandemia, agora são atacados pela empresa e Doria que têm como projeto passar por cima de uma categoria estratégica dos servidores públicos, para amanhã cavar mais ataques contra outras categorias do setor público e também de toda nossa classe, nivelando direitos trabalhistas por baixo para abrir espaço a uma precarização de direitos e postos de trabalho importantes para garantir o lucro de um punhado de ricos que jogam nas nossas costas a crise econômica. Ainda, são ataques que também entram num projeto de avanço na precarização do transporte público oferecido para população através de privatizações, aumentando o custo das tarifas, terceirizando serviços e precarizando o trabalho.

Doria quer arrancar a sede histórica do sindicato dos metroviários e, com o apoio da justiça, podem a qualquer momento reintegrar a sede com o uso de força policial. E ao mesmo tempo, o metrô de São Paulo retomou o ataque contra os metroviários e entrou com um recurso no TST (Tribunal Superior do Trabalho) pedindo a cassação de todos os direitos que esses trabalhadores conquistaram na última greve da categoria. A empresa recorreu à justiça autoritária do Estado pela suspensão do acordo coletivo, se negando ao reajuste salarial e exigindo que os trabalhadores do metrô devolvam inclusive o que já foi pago.

Se antes Doria tentou se demonstrar opositor a Bolsonaro, ataques como esse mostram totalmente o contrário. Na esfera federal, Bolsonaro, Mourão e militares, em conjunto com o Congresso, avançam com a reforma administrativa para aprofundar ainda mais a precarização que vem sendo construída há anos. A Reforma Trabalhista de 2018 foi um marco do regime golpista contra toda nossa classe, sendo aprovada com a ajuda das burocracias instaladas nos sindicatos mais estratégicos do país, dirigidos principalmente pela CUT e CTB - centrais sindicais que PT e PCdoB dirigem respectivamente - que por sinal também fazem parte do sindicato dos metroviários de São Paulo pela Chapa 1.

Veja aqui: 4 conclusões para fortalecer estrategicamente a luta dos metroviários.

Claramente, os capitalistas mostram o seu plano de ataques. E como devemos responder? Com um plano de lutas que passa pela necessidade de assembleias na categoria para organizar desde a base um plano concreto contra todos os ataques de Doria e o Metrô. Confira abaixo, vídeo com Fernanda Peluci, metroviária da Chapa 4 Nossa Classe-MRT, sobre esses ataques e caminhos para que a categoria possa se organizar:

“Não é possível confiar em palavras do governador e esperar da justiça a garantia de nossos direitos. Só com a nossa mobilização a gente vai barrar esse ataque.”

Veja também: Juventude Faísca em defesa da sede do Sindicato dos Metroviários de SP.

 
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