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GESTÃO TERCEIRIZADA | Presídio terceirizado da Umanizzare no Tocantins tem superlotação de 145%

segunda-feira 16 de janeiro de 2017 | Edição do dia

A Casa de Prisão Provisória de Palmas, capital de Tocantins, gerida pela empresa Umanizzare, está com uma superlotação de 145%. Com capacidade para 260 detentos, a prisão hoje abriga 639 presos, segundo dados do Governo do estado.

A situação se assemelha ao presídio onde se protagonizou o primeiro (de três até agora) massacre do ano, o Complexo Penitenciário Anísio Jobim em Manaus (AM). O Complexo também é gerido pela empresa Umanizzare e também estava superlotado.

A matemática é simples, quanto mais presos, maior as possibilidades de lucro da empresa. Se os valores forem superfaturados então, os lucros da empresa sobem lá no alto. No momento o MP de Tocantins está investigando o presídio.

Segundo dados do próprio governo do estado de Tocantins, em 2014 um preso custava ao Estado R$ 3.577,58. Hoje ele está custando R$ 4.166,49 - cifras que, dadas as péssimas condições devida nos presídios, apontam para a possibilidade de superfaturamento por parte da empresa que gere a Casa de Prisão Provisória.

Como já denunciamos em outros textos, a gestão privada dos presídios, ou terceirizada como é o caso da de Tocantins e de Manaus, significa que quanto maior o número de presos, maior os lucros http://www.esquerdadiario.com.br/Pr.... Não bastasse o sistema carcerário no país ser hoje um dos mais violentos e indignantes de todo o mundo, ainda avançam para privatizá-lo, fazendo da desgraça de muitos o lucro de poucos.

Com informações da Agência Estado




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