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MISÉRIA CAPITALISTA | Endividamento dos mais pobres atinge patamar recorde com pandemia e auxílio suspenso

Segundo estudo da FGV, famílias mais pobres vem se endividando mais do que nunca em meio à pandemia.

terça-feira 4 de maio de 2021 | Edição do dia

O estudo da Fundação Getúlio Vargas indicou patamar recorde no endividamento das famílias mais pobres. Em abril de 2021, 22,3% da população com renda inferior a R$ 2,1 mil apresentavam algum nível de endividamento. Tal percentual só foi visto uma vez na história, em 2016, com o país afundado na crise econômica e política às vésperas do golpe institucional.

A série histórica se iniciou em 2009 e desde então houve momentos de maior endividamento também, como em abril de 2020, chegando a 21,6% ou março deste mesmo ano de 2021, quando o percentual alcançou 22,1%.

A pandemia vem sendo arrasadora com os mais pobres. O governo Bolsonaro e os governadores vêm apresentando uma disjuntiva para a população: ou se morre de covid, ou se morre de fome. Muitas famílias, afetadas pela doença e também pelas restrições anárquicas dos governadores, vem sofrendo as consequências das demissões, das retiradas de direitos, do arrocho salarial, do aumento do preço dos alimentos e dos combustíveis. Com a suspensão do auxílio emergencial durante meses, essa situação se agravou ainda mais.

Para saber mais, leia: Brasil agoniza nas UTIs lotadas e pela fome: a resposta não é esperar 2022




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