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Polícia Assassina
Advogado denuncia que cena do assassinato de Kathlen foi alterada por PMs
Redação

Segundo advogado Mondego, houve fraude processual por conta de sumiço dos projéteis disparados pelos policiais

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Imagem: Reprodução/Instagram

Nesta sexta-feira (11), o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rodrigo Mondego, declarou que o tiro que matou Kathlen Romeu, 24, em uma ação da polícia na última terça-feira (8) no Complexo do Lins, no Rio de Janeiro, partiu da direção de onde estavam os policiais.

O advogado ainda contradiz a versão policial de que seria uma ação não planejada: "Dá para caracterizar como uma operação pela quantidade de policiais envolvidos. Não foi um simples patrulhamento"

Mondego cita que houve uma fraude processual no local do crime, com o sumiço dos projéteis disparados pela polícia

"Os policiais afirmam em depoimento que atiraram. Mas cadê os estojos? Não teria sentido o tráfico sumir com os estojos de tiros da própria polícia. É nítido que existiu uma fraude processual", coloca Mondego.

O mesmo defendeu uma reprodução simulada para averiguar de onde partiu o tiro.

Veja também: DECLARAÇÃO DO PÃO E ROSAS E QUILOMBO VERMELHO: Basta de mortes e operações policiais nas favelas! Justiça por Kathlen!

Em nota, a PM informou que afastou 12 policiais da UPP Lins, mas segue negando a existência de uma operação planejada e sustenta que os disparos vieram "por criminosos armados de maneira inesperada e inconsequente".

A avó de Kathlen teria visto os policiais apenas depois dos disparos, tendo se jogado sobre o corpo da jovem, grávida de 3 meses, citou Mondego, hoje.

Antes disso, nesta semana, moradores afirmaram que quem iniciou o tiroteio foram os policiais, que estavam escondidos em uma casa antes de abrirem fogo contra um ponto de venda de drogas e atingirem Kathlen. Versão essa que também contradiz a colocação da polícia de que não seria uma ação organizada e de que os tiros teriam partido de “criminosos armados”

Após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, Jackeline de Oliveira Lopes, mãe de Kathlen, declarou: "Eu preciso gritar por justiça por Kathlen de Oliveira Romeu. Não foi em vão."

 
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