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Mercosul: Bolsonaro adota tom conciliador frente a seu isolamento na America Latina
Redação

Na 57ª edição da reunião de cúpula dos líderes do Mercosul, Bolsonaro, ao lado do dorminhoco Guedes, adota discurso conciliador buscando coesão no bloco frente a seu isolamento devido a derrotas políticas importantes da extrema direita regionalmente e a crise econômica.

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Foto: reprodução

Em reunião com os líderes dos países do Mercosul formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o presidente Bolsonaro mudou seu tom adotando um discurso pragmático e conciliador frente a seu isolamento político fruto de derrotas de aliados de extrema direita como Añes na Bolívia, Macri na Argentina e Trump nos EUA.

O presidente declarou que “No âmbito comercial, não posso deixar de manifestar preocupação com o ressurgimento de entraves pontuais entre os Estados partes. Devemos deixar de lado essas discordâncias, que pertencem a um passado já superado”. Discordâncias estas que ele mesmo alimentou anteriormente com soberba.

Bolsonaro já havia feito uma reunião bilateral com Alberto Fernandes para tratar de questões comerciais com o país vizinho já que a China deixou o Brasil para trás no posto de maior parceiro comercial da Argentina. Agora, ratificou apassagem do comando rotativo da cúpula a Fernandes com votos de sucesso ao mandatário e dizendo queo Brasil pretende manter as relações em “alto nível do diálogo regional”.

Analistas indicam que a aproximação com o presidente argentino pode ser útil para Bolsonaro já que Fernandes tem boa relação com a União Européia e com o presidente estadunidense eleito John Biden, essa relação pode render “panos quentes” ao presidente brasileiro já que alimentou muito discórdia tanto com a UE como com os Democratas.

Afirmou que “A busca pelo consenso no Mercosul não significou inércia ou estagnação. Atuamos com flexibilidade e pragmatismo para que nossos pontos de convergência prevalecessem sobre nossas diferenças. Isso é o que vamos continuar a fazer em 2021″, na tentativa de se localizar no bloco comercial já que os golpes políticos que tomou com as derrotas de seus aliados o enfraqueceu externamente.

Veja também: Mercosul: enquanto país afunda no desemprego e na alta de alimentos, Guedes dorme

 
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