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APAGÃO NO AMAPÁ
Após apagão no Amapá, Ministro elogia setor de energia
Redação

Na noite de ontem, 9, o ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, elogiou o sistema de energia elétrica brasileiro após o apagão no estado do Amapá e diz que em sete dias o sistema elétrico estará restabelecido.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após anunciar novo prazo para solucionar o apagão no Amapá, que atinge 13 da 16 cidades do estado, na última sexta-feira, o ministro afirmou em entrevista a Jovem Pan que “o sistema está muito mais sólido e menos vulnerável, apesar do que ocorreu no Amapá, o que considero inaceitável e inadmissível.”

Enfatizando que qualquer sistema está sujeito a falhas e se referiu ao EUA como exemplo de país que teve que lidar com situação semelhante, Albuquerque disse que até a próxima quarta-feira 80% do sistema estará restabelecido e que o restabelecimento total de energia irá acontecer nos próximos sete dias.

O apagão no estado que dura 8 dias, atingiu quase 90% da população, o equivalente a 765 mil pessoas, depois de um incêndio na subestação de energia na Zona Norte de Macapá de responsabilidade da empresa privada LMTE (Linhas de Macapá Transmissoria de Energia).

Moradores vêm realizando protestos contra essa grave situação que o governo ainda não resolveu. Até a última terça-feira, 3, foram registrados cerca de 40 protestos, principalmente na capital Amapá como forma de exigir do governo estadual e da empresa responsável resolva completamente a situação de calamidade.

Amapá está com 70% da carga do sistema elétrico, com rodízio de 6 horas de fornecimento de luz e regiões que só tem duas horas de energia. Enquanto a maioria da população que vive em bairros pobres sofrem racionamento, ficando sem luz, água ou internet em plena pandemia, bairros burgueses já tem energia completa de 24 horas.

Essa situação de grave crise é fruto do descaso e das privatizações que vem avançando cada vez mais rápido com o governo Bolsonaro e Mourão que mostrou que sua prioridade é seguir a agenda neoliberal de Paulo Guedes e descarregando a crise nas costas dos trabalhadores e da população mais pobre.

 
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