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[VÍDEO] Pelo fim do genocídio na Palestina: façamos como o ME nos EUA e no mundo

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Na última quinta-feira (2/5), ocorreu no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp importante debate sobre a luta contra o genocídio na Palestina e o papel do movimento estudantil, que internacionalmente ganha a cena pautando esse debate. Participaram o docente aposentado do Departamento de História Caio Toledo, membro da "Rede Universitária pela Palestina", André Kaysel, professor do Departamento de Ciência Política, que recentemente esteve nos Estados Unidos e pode acompanhar de perto as transformações no movimento estudantil, Anas Obaid, jornalista, defensor dos Direitos Humanos e membro da Frente Palestina de São Paulo, e Vitória Camargo, mestranda da Sociologia e militante da Faísca Revolucionária. A mesa foi iniciativa da Faísca em conjunto com a gestão proporcional do Centro Acadêmico de Ciências Humanas (CACH).

O debate contou com as saudações de Tatiana Cozarelli, militante do Left Voice (organização-irmã do MRT no Brasil) e professora de CUNY, universidade de Nova York, onde, no 1/5, votou-se a paralisação de trabalhadores como apoio à luta estudantil e contra a repressão. Também Sílvia Gatti, professora da Unicamp e presidente da Adunicamp, saudou o debate e se comprometeu a encampar ações pró-Palestina na universidade. Também contou com a saudação de Sarah, do DCE e do coletivo Juntos, que colocou no centro a importância de enfrentar as perseguições da reitoria, e de Irene Boreli, do Comitê em Defesa das Terceirizadas, situando a importância de enfrentar a reitoria que persegue, mantém os convênios sigilosos com Israel e precariza o trabalho.

A mesa pode ser vista na íntegra aqui:

O professor Caio Toledo situou o enfrentamento ao genocídio na Palestina a partir da Unicamp, colocando no centro a necessidade de que as entidades encampem ações unitárias contra esse tema e pelo programa de ruptura das relações com Technion, uma universidade israelense que é centro do sionismo. Também denunciou o caráter sigiloso das relações da Unicamp. Já Anas Obaid situou de forma sensível o nível do massacre, com dados, chamando o movimento estudantil a se colocar nessa luta. André Kaysel partiu do exemplo da África do Sul para traçar um paralelo com as mudanças em curso no movimento estudantil dos Estados Unidos, situando as ações em curso. Já Vitória Camargo buscou dar um paralelo internacional do movimento estudantil, comparando com 68 e situando os desafios do movimento estudantil brasileiro hoje, quando Lula mantém de pé todas as relações com Israel e o sionista Tarcísio de Freitas chega a ser convidado para o Primeiro de Maio.

A saudação de Tatiana Cozarelli e a intervenção de Caio Toledo já estão disponíveis aqui.


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