Dos 101 corpos que estão no IML, 65 são de mulheres e 36 de homens. Desses, 13 são menores. Ao todo, 33 corpos foram identificados. Número de vítimas aumenta a cada instante. Bontempo, Claudio Castro e Bolsonaro são os responsáveis!
quinta-feira 17 de fevereiro de 2022 | Edição do dia
Foto: Marcos Serra Lima/g1
O número de mortos em Petrópolis após a tempestade de terça (15/02) chegou a 130 até as 15h00 desta sexta-feira (18/02). A Defesa Civil acionou as 14 sirenes do primeiro distrito na tarde desta quinta-feira, para aviso de previsão de chuva forte na região. Também nesta tarde, um novo deslizamento provocou a evacuação do bairro 24 de Maio.
Os bombeiros informaram que resgataram 24 pessoas com vida. A Defesa Civil já registrou 781 ocorrências, sendo 598 deslizamentos. A Assistência Social atende 930 pessoas nos 17 pontos de apoio espalhados pela cidade. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta, permanece muito alta a possibilidade de ocorrência de eventos de movimentos de massa na Região Serrana do Rio, especialmente em Petrópolis.
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Bolsonaro, o governador Claudio Castro e o prefeito de Petrópolis Rubens Bontempo, agora onde há dezenas de mortos, tentam aparecer “prestando ajuda”, mas nada fizeram durante todo tempo em que governaram para prevenir a tragédia. Somente se chocando com os interesses dos capitalistas bilionários e das castas parasitárias como a família real e os políticos de turno, é que será possível pôr fim a estas catástrofes anunciadas.
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Somente uma reforma urbana radical, financiada pela taxação das grandes fortunas, e, no caso de Petrópolis, com a expropriação da Companhia Imobiliária de Petrópolis e pelo fim do imposto pago à “família real” é que será possível dar um basta às tragédias anunciadas que se repetem ano a ano. Uma reforma urbana colocada em prática pelos trabalhadores e o povo pobre que precisa de moradia digna para viver pode garantir casa para todos, reurbanização, reparação e conservação do patrimônio histórico da cidade. Uma reforma como essa não será realizada através de alianças com a direita neoliberal de Armínio Fraga, como propõem Marcelo Freixo e Rubens Bontempo, mas sim com a força da organização dos trabalhadores, impondo uma política de independência de classe contra os interesses capitalistas, contra a especulação imobiliária.
Assista ao ED Comenta de hoje (17/02) "Petrópolis: não foi a natureza, foi o capitalismo"
Veja vídeo da juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária abaixo
