Os metalúrgicos reivindicam que a fabricante de aviões assuma sua responsabilidade social e pressione a Graúna a retomar as negociações de Campanha Salarial com o Sindicato dos Metalúrgicos, que convocou uma nova assembleia para amanhã (05/11).
quinta-feira 4 de novembro de 2021 | Edição do dia
Foto: Roosevelt Cássio
Em greve há duas semanas os trabalhadores da Graúna protestaram em frente à Embraer na manhã desta quinta-feira (04/11). A greve começou no dia 22 de outubro, como resultado da recusa da Graúna em aplicar a reposição da inflação (10,42%) aos salários, renovar direitos, regularizar o FGTS e pagar o vale-alimentação que está atrasado há seis meses. A empresa propôs apenas um reajuste salarial de 6,5%.
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Passados dois meses desde a data-base da categoria (1º de setembro), a Graúna ainda está se recusando a assinar as cláusulas sociais do último acordo coletivo. A Graúna tem entre seus principais clientes a Embraer e Avibras.
Uma assembleia unificada dos trabalhadores está sendo convocada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos para amanhã, em frente à Graúna, às 6h. O sindicato deve protocolar uma carta pedindo agendamento de reunião com a Embraer.
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“Os trabalhadores estão lutando por melhores salários e direitos. Exigimos que a Embraer, principal cliente da Graúna, interceda e cobre da empresa a regularização dos atrasados e a reposição da inflação na íntegra. Não podemos admitir que os trabalhadores sejam tratados com tamanho descaso. Enquanto nossas reivindicações não forem atendidas, a greve vai continuar. Quem produz avião não pode ficar na mão”, afirmou o diretor do sindicato Cristiano Souza.
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