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GUINADA PARA ATACAR JÁ? | Temer reúne líderes para organizar os ataques aos direitos dos trabalhadores

Acertando os ponteiros dos ataques ou resposta ao crescente curto-circuito com os tucanos e com o "mercado" que exige ataques agora?

sábado 20 de agosto de 2016 | Edição do dia

O presidente golpista Michel Temer convocou uma reunião de emergência para ontem, 20, em São Paulo, com os ministros da Fazenda Henrique Meirelles , da Casa Civil Eliseu Padilha e do Planejamento Dyogo Oliveira, também estiveram presentes também os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). A informação divulgada é que a reunião teria tratado de “economia”. Ou seja de como implementar os ataques que desejam para que os trabalhadores paguem os custos da crise e as taxas de lucro aumentem,

Os líderes do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB), e na Câmara, André Moura (PSC), também foram “convidados” para a reunião que teria contado também com a presença de Romero Jucá (PMDB) que continua influente mesmo depois de seu envolvimento em trama contra a Lava Jato. A reunião não constava na agenda de Temer que foi divulgada anteontem.

O objetivo da reunião é o acerto da estratégia para implementação do ajuste fiscal, e especula-se que uma das medidas seja a não aprovação de reajuste para ministros do STF, o que pode afetar a governabilidade desse governo golpista que contou com grande apoio do “Partido do Judiciário”. Com os últimos passos do Golpe institucional sendo levado a cabo pelo Senado, Temer está cada vez mais pressionado à mostrar serviço aos tucanos e ao próprio mercado que vai até o final no pacote de maldades, previsto pra ser implementado pelo Governo golpista que começam pelas reformas da previdência e trabalhistas. A indicação que o líder do governo no Senado, o tucano Aloysio Nunes terá assento nas reuniões sobre economia mostra um crescente de poder tucano, mesmo sem nenhum voto.

Estará Temer dando sinais aos tucanos ao mesmo tempo que mantendo sua cautelosa medição da correlação de forças para implementar os ajustes e ataques? Ou será uma guinada após a aprovação do impeachment? Ou o cálculo do desemprenho eleitoral do PMDB nas eleições também pesa?

Outro sinal novo emitido no dia de hoje foi a declaração de Renan que ele apoia o maior peso tucano no governo de Temer. Um sinal que o presidente do Senado não havia dado anteriormente.

Por outro lado, o peso maior do tucanato no governo, após estes terem aumentado suas críticas coloca o governo em risco. Seriam seus postos ministeriais um “cavalo de troia” tal como aplicado pelos ministros do PMDB no PT?

Entre todas essas interrogações “nas alturas” permanece a certeza que nos falta a resposta “de baixo”. Para isso é preciso superar a aceitação dos ajustes e do golpe por parte dos grandes sindicatos e das centrais ligadas ao ex-governismo.




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