Em março, Ministério da Saúde autorizou o uso de imunizantes reservados para segunda dose. Agora, municípios de AL, AP, PB, PE, RN e SP limitaram imunização por falta de doses.
segunda-feira 26 de abril de 2021 | Edição do dia
(Foto: Aílton de Freitas/MS)
Nesta segunda-feira (26), na sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à Covid-19, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que há “dificuldades” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, imunizante produzido no Instituto Butantã contra a Covid.
"Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose", declarou Queiroga no Senado.
Entretanto, há cerca de um mês, em 21 de março, o Ministério da Saúde mudou a orientação que previa o armazenamento de imunizantes para a segunda dose e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.
Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público.
Hoje (26) na sessão do Senado Federal, Queiroga também disse que o governo emitirá uma “nota técnica acerca desse tema”.
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