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Todo apoio à greve da Unicamp | Trabalhadores da Unicamp entram em greve contra ponto eletrônico

Nesta quinta-feira, dia 24 de agosto, os servidores da Unicamp decidiram, em assembleia, por ampla maioria, o início de uma greve contra o ponto eletrônico. Essa medida foi implementada de modo antidemocrático pela reitoria do Tom Zé, que sequer ouviu os trabalhadores, e que reflete a própria estrutura autoritária da universidade que garante muito mais voz à reitoria e aos professores, destinando apenas 30% das cadeiras do CONSU -órgão máximo deliberativo- a estudantes e trabalhadores, deixando de fora trabalhadores terceirizados.

sexta-feira 25 de agosto de 2023 | 12:05

O ponto eletrônico é uma forma de aumentar o controle sobre os servidores, abrindo mais espaço para o assédio moral. Essa medida vem de um bojo de ataques que são passados à classe trabalhadora por todos os lados. No âmbito estadual, vemos o bolsonarista Tarcísio instalando aplicativos do dia pra noite nos celulares de professores estaduais, sem aviso prévio ou qualquer explicação, ou mesmo o seu projeto de privatização do metrô e SABESP. No âmbito federal, a frente ampla de Lula-Alckmin aprovou, ontem, o arcabouço fiscal, que dá respaldo para as privatizações de Tarcísio e que pode aumentar a terceirização e a precarização do trabalho de servidores públicos, ao congelar os concursos.

Essa série de ataques afetam diretamente a classe trabalhadora e a juventude, que também sofre com cortes orçamentários na educação e com a perseguição da reitoria de Tom Zé, que submete estudantes a mesma justiça que dá respaldo às chacinas nos Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia.

Para barrar esses ataques é fundamental a organização dos trabalhadores pela base, debatendo em cada unidade a necessidade dessa luta, que pode se fortalecer enormemente com uma aliança entre trabalhadores efetivos, terceirizados e a juventude, porque essa é a união que tem a força para vencer.

Por isso, nós da Faísca Revolucionária, do Esquerda Diário e dos trabalhadores do Nossa Classe, nos colocamos lado a lado dos servidores da Unicamp que estão greve, cercando esta luta de solidariedade e nos colocando à disposição para dar voz à greve, para que ela sirva de exemplo para outros setores da universidade e também, para categorias que estão além da universidade, em uma mobilização que una toda a classe trabalhadora com a juventude e os indígenas para barrar os ataques como Arcabouço Fiscal e como o Marco Temporal, que retorna à votação no próximo dia 30.

Todo apoio à greve dos servidores da Unicamp! Unificar as fileiras dos trabalhadores com indígenas e a juventude!




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