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PADILHA CORRUPTO | Temer diz que Padilha fica mesmo após denúncias contra o ministro

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, mandou o lobista Lúcio Funaro, entregar 1 milhão em para José Yunes, assessor de Temer na época. Apesar da denúncia que envolve o ministro com corrupção, Temer diz que ficará com Padilha.

quinta-feira 22 de dezembro de 2016 | Edição do dia

José Yunes, ex-assessor de Temer, um dos mais próximos do presidente, deixou o governo após vir à tona delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho de que, em 2014, Temer havia pedido a Marcelo Odebrecht dinheiro para a campanha do PMDB no valor de R$10 milhões.

Desse valor, 6 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf e os outros 4 milhões a Eliseu Padilha, que ficaria responsável pela distribuição desse dinheiro. Yunes havia recebido o valor de 1 milhão em dinheiro vivo, no seu escritório, do lobista Lúcio Funaro, preso em julho desse ano, a mando de Eliseu Padilha. O ministro da Casa Civil nega ter mandado Funaro entregar esse dinheiro ao assessor de Temer.

O presidente Michel Temer disse nesta manhã de quinta-feira, 22, que não vai tirar Eliseu Padilha do cargo do seu cargo de ministro. Em café com jornalistas no Palácio da Alvorada, Temer afirmou que Padilha "continua firme e forte no governo". "Não tirarei o chefe da Casa Civil. Não haverá mudança", disse.

Padilha disse que "não pediu" nada a Funaro. No encontro com jornalistas, o presidente afirmou ainda não ter "nenhuma intenção neste momento de fazer mudança na equipe". "Naturalmente, não sei o que vai acontecer daqui pra frente", completou.




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