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PALESTINA | Professores em apoio à causa palestina: porque os sindicatos de trabalhadores da educação tem que tomar para si esta luta

Publicamos a seguir algumas ações do movimento Nossa Classe Educação e de professores que mostram porque os trabalhadores da educação tem que se colocar ao lado da resistência palestina e exigir de nossos sindicatos que tomem essa pauta para si e que assumam a mobilização pelo cessar imediato dos bombardeios e o rompimento das relações do Brasil com o estado sionista de Israel.

terça-feira 31 de outubro de 2023 | Edição do dia

As revoltantes cenas após os bombardeios ao Hospital de Gaza, os ataques aéreos e a invasão terrestre contra Gaza mostram que não se trata de uma guerra mas de uma carnificina: não se trata de lados iguais! Enquanto escrevemos esta nota são mais de oito mil palestinos mortos desde o início dos bombardeios e a cada 12 minutos uma criança palestina é assassinada pelo estado assassino de Israel. Imaginem o desespero que significa para uma mãe ter que escrever os nomes dos filhos nas pernas deles para serem facilmente identificados em caso de serem vítimas de uma bomba de israelense.

Em São Paulo, a professora Maíra Machado (coordenadora da Subsede da Apeoesp de Santo André e que constrói a oposição Unificada Combativa em São Paulo), em assembleia de paralisação dos professores da rede estadual de São Paulo, prestou todo apoio e solidariedade ao povo palestino que está sendo massacrado pelo Estado de Israel e seus ataques sionista.

Confira também aqui a nota publicada pela subsede. E professores municipais de São Paulo que são da oposição à direção sindical fizeram um ato em apoio à resistência palestina defendendo o fim do massacre de Israel durante o congresso de seu sindicato (Sinpeem):

A professora da rede municipal de São Paulo, Grazi, em ato de solidariedade ao povo palestino mostrou porque os professores tem que ter um lado neste conflito, que é o lado do povo palestino e rechaçou a cobertura da grande mídia, que alenta todo discurso da extrema direita como Bolsonaro, Tarcísio e Arthur Lira, que vergonhosamente projetou a bandeira de Israel no Congresso. Rechaçou as ações de Israel como um regime de apartheid no século 21 que relembra os regimes de apartheid contra os negros e negras na África do Sul. E como a defesa do povo palestino não significa apoiar as ações, a estratégia e o programa do Hamas:

Flavia Telles, professora da rede estadual e conselheira da Apeoesp pela oposição unificada, denunciou o verdadeiro massacre a céu aberto em gaza, política de extermínio do estado de israel. Denunciando como a mídia trabalha para confundir o anti-sionismo com o antissemitismo, quando sabemos que o sionismo é uma força política reacionária que ergueu o Estado de Israel e há 75 anos assassina e expulsa o povo palestino de seus territórios, o que não tem nada a ver com a perseguição antissemita perpetuada pelo nazismo contra os judeus. E defendeu uma palestina verdadeiramente livre, operária e socialista para viverem em paz árabes e judeus:

Em Minas Gerais a professora da rede estadual de Minas Gerais, Flavia Valle, em ato em apoio ao povo palestino, repudiou o etnocídio do Estado de Israel contra o povo palestino, uma ação colonialista com apoio de todas as alas do imperialismo norte americana unificando os ditos democratas com a mais asquerosa extrema direita norte americana. E como vergonhosamente Lula, com o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, repetiu a narrativa asquerosa de Netanyahu. E por fim defendeu o cessar imediato dos bombardeios e a imediata ruptura de relações do Brasil com o Estado de Israel:

Em segundo ato em apoio ao povo palestino em Belo Horizonte a professora Maré, da rede estadual de Minas Gerais, fez um chamado a cada bomba de Israel a gente deveria ter uma assembleia em seus locais de trabalho, com os trabalhadores podendo discutir uns com os outros ações de solidariedade ao povo palestino. Como exemplo, as ações como as dos trabalhadores portuários italianos que se negaram a enviar armas para o Estado de Israel. E exigiu dos sindicatos como o SindUTE, e das centrais sindicais para que tomem urgentemente essa campanha em suas mãos, erguendo as bandeiras de resistência do povo palestino:

No Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e no Nordeste professores do Nossa Classe Educação somaram nos atos em defesa do povo palestino junto à Juventude Faísca, ao Quilombo Vermelho e ao MRT. E estudantes da Juventude Faísca revolucionária desde atos em várias capitais em apoio ao povo palestino denunciaram o caráter colonialista do Estado de Israel que bombardeia escolas e hospitais, como são as armas de Israel que assassinam a juventude preta e pobre no Brasil, muitos deles estudantes das escolas da rede pública de nosso país, denúncia que também apareceu na palavra de ordem nos atos. Confira a fala de Luiza, estudante da UNB:

Abaixo o massacre do estado do estado sionista de Israel contra o povo palestino. Pela ruptura dos acordos Brasil-Israel. Viva a luta do povo palestino!




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