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DENÚNCIA | Falta curativo e toalha no hospital da Unicamp

terça-feira 19 de julho de 2016 | Edição do dia

Nessa segunda, um paciente ou trabalhador da área da saúde da Unicamp, enviou a foto anônima que está acima para a página Ocupa Tudo Unicamp 2016, mostrando o descaso com a saúde dos trabalhadores de Campinas.

Como pode ser lido, a lista é extensa, e faltam gaze, curativo, absorvente, fio guia para a entubação, toalha para banho, saco para óbito e um longo etc. A partir da veiculação da notícia, uma série de trabalhadores do hospital endossaram os relatos no facebook, nos mostrando como a diminuição de atendimento e corte de exames e cirurgias não se dá agora, em decorrência da greve, mas sim no dia-a-dia com a precarização e desmonte desse hospital.

Essas informações não serão vistas no Correio Popular, principal jornal de Campinas que tem se empenhando em fazer matérias absurdas nas últimas semanas sobre a greve na universidade. A precarização não vem por um "problema de gestão". O governo de SP, em conjunto com a burocracia acadêmica que dirige a universidade, possuem objetivos claros com essa gestão muito bem pensada: precarizar, destruir, para então, privatizar. É em defesa da saúde pública e de um atendimento de qualidade que os estudantes e funcionários estão em greve e se posicionaram contra o corte de 40 milhões na universidade.

O governo Dilma levou adiante um verdadeiro desmonte do SUS, com parcerias público-privadas que abriu a área da saúde ao capital estrangeiro, com a privatizante Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares(EBSH) e todos os cortes realizados na área. O governo golpista de Temer quer levar isso até as últimas consequências, de forma ainda mais dura, contando com o apoio de Alckmin no estado de SP.

Em Campinas a realidade não é diferente, e a saúde municipal está um verdadeiro caos nos postos e hospitais, com falta de enfermeiros, médicos e materiais. Ao mesmo tempo que o prefeito Jonas Donizetti aprofunda o processo de privatização e entrega, como se mostrou na última semana, dando 6 milhões de isenção fiscal para o grupo de saúde privado Rede D´Or.




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