terça-feira 31 de outubro de 2023 | Edição do dia
A barbárie e desumanização dos palestinos sobre tudo na Faixa de Gaza segue a todo vapor, diante dos olhos do mundo inteiro uma politica de extrema direita, sionista ceifa sem nenhuma piedade a vida de milhares de crianças há 75 anos.
Os absurdos já confirmados são de que com os bloqueios à Gaza por mar, céu e terra, com restrição de alimentos, combustíveis, eletricidade e até ítens médicos básicos Gaza vive um cenário calamitoso. Israel segue bombardeando indiscriminadamente hospitais e seus arredores com o objetivo de garantir que quem sobreviva a um bombardeio não tenha chances de continuar vivo devido a falta atendimento médico, alertou a ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF).
Médicos relatam que centenas e centenas de homens , mulheres e principalmente crianças se amontoam em salas e corredores na esperança de um atendimento. Relatam que com a falta de medicamentos como sedativos, analgésicos, opióides etc, muitas crianças estão sendo operadas sem sedativos: "Faltam narcóticos, faltam sedativos, faltam opioides. Fazemos muitas operações com meia dose de sedativo, o que é terrível”. E também: "A pessoa não está completamente adormecida quando deveria. Às vezes, para certas operações, é sem anestesia mesmo”.
Situações como: “uma criança de 10 anos, que teve que amputar metade do pé esquerdo sob semi-sedação, no chão do hospital, no corredor, porque todas as salas de cirurgia estavam lotadas”. “A mãe dela estava lá, a irmã dela estava lá. Elas estavam assistindo à operação (…) no chão” disse à AFP, Léo Cans, chefe da missão da MSF nos territórios palestinos, que trabalha em Jerusalém e está em contato com suas equipes em Gaza.
No Brasil, assim como ao redor do mundo, muito se fala da proteção às crianças e houve muita comoção com o sensacionalismo de Joe Biden quando mentiu sobre haver provas de 40 bebês decapitados pelo Hamas, o que já foi desmentido.
Esse fato ilustra bem como as narrativas de setores de direita/extrema direita buscam a todo custo formar no imaginário social a concepção de palestinos são culpados pelo massacre que sofrem e que toda a palestina seja hegemonicamente ligada ao Hamas. Esses mesmos setores fecham os olhos para uma política de extermínio levada tão a cabo que uma criança em Gaza que sobreviva a um ataque a bomba, sobreviva embaixo de escombros ainda enfrente um chão improvisado como mesa de cirurgia pra ser operada sem sedativos.
A falta de energia elétrica força equipes médicas a atuarem com lanternas de celular enquanto fazem o que podem pra salvar vidas. Geladeiras, cadeia de frios, encubadoras, autoclaves, aparelhos hospitalares diversos ficam inutilizáveis e isso demonstra o quanto de ódio o Estado ilegítimo de Israel, através de Nethanyahu se move rumo ao extermínio dos palestinos. É muito desumano!
Por isso exigimos o fim dos acordos diplomáticos do governo brasileiro com Israel afim de fortalecer uma exigencia de cessar fogo pelo estado sionista de Israel que tem apoio político e militar do seu maior parceiro econômico que são os EUA.
Já acontecem a todo momento manifestações massivas em vários países onde a classe trabalhadora se solidariza com a causa palestina e exige que o governo israelense pare a carnificina como em países aqui na América Latina, Reino Unido, Europa, Oriente Médio.
A solidariedade de classes vem se expressando e mostrando que a saída para essa e outras opressões está na internacionalidade da classe trabalhadora e como exemplo disso após sindicatos palestinos chamarem os trabalhadores do mundo a unirem-se aos palestinos contra o genocídio perpetrado por Israel, os trabalhadores da logistica na Itália, organizados no Sindicato Intersindical Cobas, atendem ao chamado internacionalista e afirmam que "Apoiamos seu apelo para boicotar a entrega de armas a Israel, que seriam usadas contra o povo palestino”. Esse é um importante exemplo da solidariedade internacionalista que a classe trabalhadora dá mostrando sua força material na realidade.
