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CORRUPÇÃO | Deputado fã de Temer é acusado de caixa 2 e contratações fantasmas

Seguindo a “transparência” de seu herói, Wladimir Costa, que recentemente virou piada por tatuar “Temer” no braço, é acusado de caixa 2 na campanha eleitoral de 2014 e contratação de funcionários fantasmas.

sexta-feira 4 de agosto de 2017 | Edição do dia

O deputado Wladimir Costa, o “Wlad” do Solidariedade do Pará, tiete de Temer, não é nenhum santo, como já vimos aqui. Do naipe dos corruptos privilegiados que votaram por todos os ataques contra os trabalhadores, a começar pelo golpe, quando ficou conhecido por soltar confetes, o deputado chegou a ter o mandato cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará em 2016, devido a um montante de dinheiro “oriundo de fontes não declaradas” para a campanha à Câmara dos Deputados.

O deputado teria omitido da Justiça eleitoral o valor de R$ 410 mil. A juíza Lucyana Pereira, relatora do caso no tribunal paraense, concluiu também que houve falsificação de documentos. Segundo o Ministério Público Eleitoral, o deputado não declarou R$ 150 mil em materiais gráficos, além de mais de R$100 mil em despesas efetuadas entre julho e setembro do ano eleitoral. Seu principal financiador privado foi o frigorífico Mercúrio, da marca Mafripar, do pecuarista e industrial João Bueno, que repassou ao menos R$170 mil.

Wladimir Costa recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ainda não julgou o caso.

O negócio da família

Aparentemente, a corrupção é o esquema da família Costa. Junto a seu irmão, Wlaudecir Costa, são investigados desde 2010 pelo STF por contratação de funcionários fantasmas ao gabinete parlamentar. Foram 2 anos, de 2003 a 2005, em que a Câmara dos Deputados depositava altos salários, férias, refeições e outros valores a contas bancárias de 3 funcionários, que, no dia do pagamento, repassavam o valor depositado a Wlaudecir.

Nesse período, os irmãos Costa chegaram a desviar mais de R$210 mil do dinheiro público.

Essa é a cara dos defensores de Temer, que bradam a “ética” e a “transparência” aos quatro ventos, mas vivem da corrupção e dos privilégios, sustentados pelos impostos da população, para passar ataques que favoreçam os grandes empresários contra a classe trabalhadora.




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