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Privatização e descaso | Com a privatização da energia elétrica, diversas regiões de Porto Alegre ficarão sem luz nos próximos dias

A CEEE Equatorial, empresa terceirizada que administra a energia no Rio Grande do Sul, anunciou o desligamento de energia em vários bairros de Porto Alegre. Desde a privatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), o desabastecimento de energia é frequente e demonstra a realidade da política privatista.

terça-feira 9 de janeiro | Edição do dia

Imagem: Rovena Rosa/ Agência Brasil

A empresa terceirizada anunciou um calendário, do dia 9 ao dia 14 de janeiro, de interrupções programadas no abastecimento de energia elétrica no Rio Grande do Sul. Serão vários bairros da cidade afetados pela medida.

Segundo a empresa essas interrupções são para realizar melhorias. No entanto, o desabastecimento de energia na cidade é frequente desde que a empresa de energia foi privatizada. Segundo relatos dos próprios moradores, antes desta empresa administrar a energia na cidade esses casos eram raros. Longe de prestar um serviço de qualidade o único objetivo da empresa é o lucro, e isso tem como consequência um serviço que não leva em consideração o bem estar da população que é quem mais sofre com isso.

A péssima qualidade do serviço entregue pela empresa já rendeu advertências e multas por parte de agências reguladoras.

Esse exemplo do Rio Grande do Sul com o governo de Eduardo Leite escancara como a privatização e a sanha por lucro traz como retorno para a população um maior custo e um serviço mais precário. O governador entregou esse setor estratégico para a iniciativa privada em 2021 por um valor irrisório, e teve como resultado uma piora no serviço com apagões e desabastecimento frequentes.

Em âmbito nacional essa lógica está avançando como em São Paulo com Tarcísio e Minas Gerais com Zema. Esses governos de extrema-direita seguem avançando sobre a população, afetando a vida principalmente de milhões de trabalhadores e da população mais pobre que são os que mais sofrem com a precarização decorrente da privatização. Essa política que avança nacionalmente em diversos estados é apoiada pelo governo Lula/Alckmin de frente ampla que além de não contestar e não fazer nada para barrar as privatizações, atua em parceria destes governos como no exemplo da privatização de prisões no Rio Grande do Sul que o governo federal teve participação direta

Leia mais sobre isso: Governo Lula avança na privatização de presídios em parceria com os governos estaduais

A política da frente ampla demonstra que contra esses ataques contra os trabalhadores é preciso uma organização e mobilização independente do governo. Somente a organização da classe trabalhadora, sem nenhuma confiança nos governos e nas instituições, será capaz enfrentar as privatizações que estão em progresso e reverter as privatizações e ataques dos últimos anos.

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