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PARALISAÇÃO DIA 29
Federações Sindicais chamam dia de mobilização de metalúrgicos
Guilherme de Almeida Soares
São Paulo

No dia 29 de setembro, as confederações metalúrgicas e alguns sindicatos do ramo convocam um dia de mobilização. Esse chamado acontece num momento onde o governo de Temer planeja vários ataques como a reforma da previdência e a trabalhista, onde o principal interesse deste golpista é fazer com que os trabalhadores e os demais setores populares da sociedade paguem pela crise econômica. O chamado também ocorre uma semana depois que as centrais sindicais convocaram um dia nacional de mobilização.

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Sabemos que com estas medidas impopulares que estão sendo impostas por Temer, motivos não faltam para a classe trabalhadora e os demais setores populares se mobilizarem para lutar contra este governo e suas medidas. Ainda que o cenário político nacional coloque motivos de sobra para que os trabalhadores se mobilizem, as confederações metalúrgicas, sindicatos do ramo ligados as principais centrais sindicais que já organizaram um "dia nacional de mobilização" semana passada, não possuem nenhum interesse pra preparar uma verdadeira batalha contra as medidas do governo golpista de Temer.

Uma prova disso é que as centrais sindicais começaram estas mobilizações dividindo os trabalhadores, mobilizando professores e outras categorias num dia e metalúrgicos em outro. Ao invés de unificar a luta dos trabalhadores para golpear este governo, as centrais sindicais dividem porque possuem algum atrelamento direto com os grandes empresários e banqueiros ou indiretamente buscando seguir a orientação do PT de fazer "firme resistência" mas "não incendiar o país", apostando em um pacífico retorno em 2018.

De um lado temos a CUT e a CTB, que apoiam o ex – governo de Dilma e Lula. Com a consolidação do golpe institucional, o PT está se portando como uma "oposição responsável" para reconquistar a confiança da burguesia e mostrar ser uma alternativa viável. Do outro, temos a Força Sindical que apoia abertamente o governo golpista de Michel Temer. Sabemos que o deputado Paulinho da Força foi "tropa de choque’’ de Eduardo Cunha e apoia o governo de Temer.

Por sua vez, a CSP-Conlutas não consegue se postar como uma alternativa a estas centrais sindicais. A direção majoritária desta entidade sindical não deu nenhum exemplo na luta de classes de como lutar contra as demissões e os ataques dos governos, além de ter levantado uma política que a colocou como linha auxiliar do golpismo.

É preciso que este dia de luta tenha como objetivo unificar os trabalhadores nas lutas e preparar uma grande greve geral que seja capaz de se enfrentar com Temer e seus ataques. Para isso, é preciso preparar esta greve indo para as bases dos trabalhadores, apoiando ativamente as lutas que estão acontecendo. Para isso acontecer é preciso que a CUT e CTB rompam com a sua passividade consciente, fruto do seu apoio ao ex-governo de Dilma e Lula.

É mais que necessário que estas centrais sindicais coloquem em pé um plano de luta real contra as medidas impopulares de Temer e de todos os governos que tem o interesse de privatizar e atacar direitos. Não podemos deixar que Michel Temer e a sua turma de golpistas piorem a condição de vida de milhões de trabalhadores para aumentar os lucros dos empresários.

 
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