Isso se dá pela falta de incentivo ao esporte no país. O mesmo governo que gasta milhões em obras faraônicas pras Olimpíadas não investe nos esportes dentro das escolas e em muitas delas falta uma estrutura física que possibilite essas atividade. Muitas escolas sequer tem quadras esportivas nas escolas. E mesmo aquelas que tem espaço físico, não há na carga horária dos estudantes a inserção de um programa de incentivos à prática esportiva, não se cria condições para que a juventude se interesse pelo esportes e possa fazer disso sua profissão, na sua vida adulta.
Ser atleta acaba sendo realidade somente para as pessoas que tem poder aquisitivo ou recorrem à projetos sociais ou a carreira militar. Como é o caso de muitos atletas brasileiros nessas Olimpíadas.
Cerca de 1/3 da equipe olímpica brasileira são das Forças Armadas, tanto que os três medalhistas brasileiros até agora são militares, Rafaela Silva, (ouro) e Mayra Aguiar (bronze) ambas do judô são da Marinha; Felipe Wu (prata), Tiro, do Exército.
Diferente dos militares fardados, sisudos ou sisudas. Rafaela é ativa nas redes sociais, enfrentou abertamente a fúria racista contra ela e acaba de revelar publicamente que é lésbica; Mayra é toda sorrisos; Felipe é tranquilo, virou militar para poder treinar o esporte que é sua paixão, o tiro. Ou seja, a falta de investimento em uma educação que proporcione diferentes oportunidades faz com os poucos jovens que se interessem tenham que recorrer a carteira militar.
Que as escolas tenham uma educação que aos jovens pode ser dada a liberdade de poder ser o que quiserem! Que a juventude tenha acesso ao esporte, cultura e lazer!
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