Desde as 15 horas a Praça de Maio se foi enchendo com colunas que chegavam pelas diagonais e a Avenida de Maio. As bandeiras das correntes de esquerda se mesclavam com as agrupações classistas de dezenas de sindicatos. O Partido Obrero e o Partido dos Trabalhadores Socialistas contribuíam com as colunas mais numerosas. A do PTS se destacava pelos contingentes operários de distintos sindicatos: trabalhadores das grandes fábricas da alimentação da Zona Norte (Kraft, Pepsico, Mondelez que chegaram junto aos operários de Lear e outras fábricas de autopeças, de Madygraf, Fate, Siderca e outras fábricas do corredor da rodovia Panamericana (no principal centro industrial da Argentina). Também estavam presentes trabalhadores petroleiros, aeronáuticos, ferroviários e de importantes fábricas da Zona Sul (Coca Cola, Calsa, Cresta Roja); de fábricas de produtos de higiene, da alimentação e metalúrgicas da Zona Oeste; de importantes sindicatos da Cidade de Buenos Aires: metrô, aeronáuticos, trabalhadores dos hospitais, telefônicos, gráficos e da alimentação; menção à parte merecem as professoras que desde Tigre a Ensenada estão protagonizando conflitos.

No ato falaram Raúl Godoy, operário ceramista, dirigente nacional do PTS e deputado eleito na legislatura de Neuquén; Romina Del Pla (PO), secretária geral do SUTEBA (professores de Buenos Aires) La Matanza; Rubén “Pollo” Sobrero (Izquierda Socialista), secretário geral da União Ferroviária da seccional Haedo; Carolina López Monja, de Pueblo em Marcha; Norberto Senior da agrupação “Rompiendo Cadenas”. Fecharam o ato Juan Carlos Giordano (IS), a dirigente do PTS e candidata a governadora de Buenos Aires, Myriam Bregman, e Jorge Altamira (PO).