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MINHA CASA MINHA VIDA
Governo Temer vai deixar 11.250 famílias sem casa
Jenifer Tristan
Estudante da UFABC
Tassia Arcenio
Professora e assistente social
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O governo golpista de Temer, que remontou o seu ministério, fechou portarias e vem atacando direitos e os movimentos sociais, revogou nessa terça-feira (17), através do tucano Ministro interino das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), duas portarias já assinadas que permitia a construção de 11.250 casas do programa Minha Casa Minha Vida.

Uma das portarias fechadas, a N°173, beneficiaria diretamente famílias ligadas a "entidades", ou seja, população de baixa renda que se organiza em entidades sem fins lucrativos, ou cooperativas e associações. A portaria revogada tinha a autorização para a contratação de 6.250 unidades habitacionais de contratação para esse setor "entidades".

Além disso, a portaria trazia consigo uma orientação à Caixa Econômica Federal e à Secretaria de Habitação a dar espaço a mais 5 mil construções, e com isso somaria 11.250 famílias beneficiadas.

A segunda portaria fechada, N°178, beneficiaria entidades privadas sem fins lucrativos, como o Programa Nacional de Habitação Rural e o próprio Minha Casa Minha Vida.

O Ministro Bruno Araújo, na declaração sobre o fechamento da portaria, argumenta que o governo não tem recursos o suficiente para garantir as portarias e que esse corte é de apenas 1,5% do projeto. Mas na prática, vem cortando gastos com todas as medidas referentes a "benefícios" para a população, enquanto os salários e os privilégios dos políticos até agora ninguém falou em cortar.

A Coordenação Nacional do MTST declarou em nota oficial que

O MTST organizará mobilizações contundentes nos próximos dias em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e várias capitais, contra o sequestro dos recursos da moradia popular pelos que também usurparam o comando do Estado brasileiro. Mexeram com o formigueiro. Saibam eles que os trabalhadores sem-teto não aceitarão este retrocesso. As ruas derrubarão esta medida inconsequente e antipopular. Não tem arrego! Nenhum direito a menos!

O corte na área da moradia soma-se a declarações absurdas que anunciam privatizações na área da saúde e educação, bem como aos ataques na área da cultura e da previdência social, colocando na ordem do dia a luta permanente contra o golpe e contra os ataques, erguendo um grande movimento nacional que tenha um plano de lutas que coloque os trabalhadores, mulheres e estudantes na linha de frente.

 
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