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ATO PELA EDUCAÇÃO
Secundaristas e Universidades em Greve marcham juntos pela educação
Patricia Galvão
Diretora do Sintusp e coordenadora da Secretaria de Mulheres. Pão e Rosas Brasil

Ontem ocorreu grande ato em São Paulo pela educação e contra os cortes na educação.

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A concentração começou às 17h no vão livre do MASP e reuniu milhares de pessoas em apoio à luta dos secundaristas em defesa da Educação. Estiveram presentes secundaristas em luta das escolas estaduais e federais, professores estaduais, trabalhadores da USP em greve e SINTUSP, delegações da Faculdade de Educação e do Centro Acadêmico da Pedagogia Paulo Freire (CAPPF) em greve e da Ocupação da Letras e Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários (CAELL) da USP, além de centenas de apoiadores.

Bruno Gilga, Diretor do SINTUSP declarou ao Esquerda Diário:

“Nós, trabalhadores da USP em greve, votamos em nossa assembleia, como uma das bandeiras da nossa greve, o apoio e solidariedade à luta dos secundaristas por merenda, contra os cortes na educação e contra toda a repressão. Por isso estivemos presentes no ato com um bloco do SINTUSP, buscando a unificação de todos os setores da educação em luta em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, no Ceará e em todo o país como primeiro passo para a construção de uma greve geral da educação que seja a ponta de lança da resistência da juventude e dos trabalhadores contra os ajustes dos governos Temer, Alckmin e todos os governos estaduais em todo o país”

Na semana anterior, dia 13 de maio, aconteceu uma brutal repressão aos secundaristas que ocupavam as escolas técnicas (Etesp) a mando do governo Alckmin, que autorizou a reintegração de posse dos prédios ocupados sem qualquer mandado judicial. A escalada de violência contra a luta os secundaristas é a resposta do governo às denúncias do escândalo da merenda e os cortes na educação.

O ato corria normalmente pelo trajeto votado, MASP-Consolação-Secretaria de Educação, quando já no final do trajeto, num ato de provocação, a polícia militar prendeu estudantes e reprimiu com violência aqueles que tentavam dialogar para que os manifestantes fossem liberados. O ato conseguiu se reagrupar e finalizar em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República. O número de detidos pela PM ainda não foi confirmado, estima-se que foram 6 detidos, e pelo menos um ferido com cortes na cabeça, após ser violentamente acertado com um golpe de cassetete por um PM.

Veja depoimento de Odete CAPPF-USP (Centro Academico de Educação da USP) sobre o ato e a detenção de 2 jovens

Também Flávia Toledo, diretora do CAELL afirmou:

“Nós que estamos no movimento de ocupação da Letras, seguindo o exemplo dos secundaristas, não vamos aceitar a repressão do governo Alckmin nem de seu ex-secretário de segurança, agora ministro de Temer, Alexandre Moraes e vamos seguir em luta contra qualquer repressão aos que lutam”.

O grande receio dos governos e da direita é a unidade entre trabalhadores e a juventude. Sabem bem que a juventude pode ser a faísca que pode incendiar a classe trabalhadora em luta contra os ataques aos seus direitos.

A luta unificou: Secundas, Universidades e Professor!

 
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