Com o coro “não tem arrego” os trabalhadores prometem construir uma grande mobilização para conquistar suas demandas. Eles também deliberam apoia à greve dos estudantes que já estão em greve e ocupam a reitoria da universidade por cotas étnico-raciais, ampliação da permanência estudantil, revogação do corte de 40 milhões e contra o governo golpista e ajustador de Michel Temer.
Os trabalhadores da USP já haviam entrado em greve na semana passada, conjuntamente com os estudantes que deliberaram greve geral e também ocupam o prédio da Letras.
Nos campi da Unesp também ocorrem inúmeras paralisações de trabalhadores e estudantes. A entrada em greve dos trabalhadores da Unicamp reforça ainda mais a necessidade da unificação das diferentes categorias das Universidades paulistas para derrotar os reitores e o governo do Geraldo Alckmin. As universidades contam com o apoio dos secundaristas, que seguem se mobilizando em defesa da educação e contra a repressão policial.
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