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Ideias de Esquerda
"Exaltar a China como horizonte socialista é uma falsificação do processo real", diz Virgínia Fontes
Diana Assunção
São Paulo | @dianaassuncaoED

Neste último sábado, a entrevistada pelo programa Esquerda em Debate foi Virginia Fontes, historiadora, atua na pós graduação da UFF, parte do grupo NIEP-Marx, ativista e intelectual de movimentos sociais, autora de diversos livros e artigos no Brasil e no mundo. O novo programa, impulsionado pelo Esquerda Diário e pelo suplemento Ideias de Esquerda, com Diana Assunção, promove debates entre intelectuais e militantes de esquerda acerca dos principais temas da atualidade, visando também contribuir na discussão sobre como combater Bolsonaro, o regime político e o bolsonarismo, superando a conciliação de classes petista.

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O debate se iniciou com qual deve ser a visão dos marxistas sobre a guerra na Ucrânia e suas implicações na situação mundial, o papel do colonialismo europeu na África, a relação entre a luta contra as opressões e a luta de classes, a pandemia e a composição atual da classe trabalhadora. Seguindo com o tema da exaltação de países como a China e a Rússia como alternativas socialistas e a reabilitação do stalinismo como uma tragédia e deturpação do marxismo revolucionário na atualidade. Logo após foi abordada a relação entre anticapitalismo e socialismo, a visão de Marx sobre o comunismo enquanto um movimento vivo e real, o debate sobre hegemonia operária à luz da teorização de autores como Trótski e Gramsci. E fechando o primeiro bloco com a passagem das rebeliões que ocorrem internacionalmente para revoluções vitoriosas, o papel da auto organização neste sentido, e a atual disputa estratégica entre os EUA e a China.

Com aproximações e discussões, o segundo bloco, sobre a política no Brasil, se discutiu sobre a definição do regime político brasileiro atualmente e suas degradações bonapartistas em distintos autoritarismos desde 2016, a transição pactuada com os militares na constituição de 88, a relação entre as forças armadas e os projetos burgueses de Estado e país, subordinados ao imperialismo, além das perspectivas de seguir a degradação do regime mesmo em uma eventual mudança de governo e o papel da conciliação de classes, junto ao caráter anti-democrático da carta de 77. Foi comentada a atual crise política durante o período eleitoral, com o questionamento de Bolsonaro sobre a lisura das urnas eletrônicas e suas aspirações golpistas, os ataques neoliberais levados a frente pelo governo, incluindo a atual carta de empresários e banqueiros a favor das eleições, e frente a isso qual deve ser o papel dos setores explorados e oprimidos e dos intelectuais orgânicos na luta contra o bolsonarismo com o princípio da independência de classe. E por fim se encerrou com o papel das burocracias sindicais no Brasil.

 
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