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Insegurança alimentar
Com inflação e insegurança alimentar ovos e leite perdem espaço nas prateleiras
Redação

Com inflação alta, aumento do custo da cadeia de produção alimentar, disputa entre varejistas e a política de administração capitalista da crise pelo governo Bolsonaro e o regime do golpe, quem paga a conta é o trabalhador.

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A população tem sofrido os impactos da crise econômica, pandemia e o colapso que essas crises ligada a um governo de extrema direita, bolsonarista causam garantindo que os impactos sejam ainda maiores.

Com 15,4 milhões da população em insegurança alimentar grave e 61,3milhoes em insegurança, trabalho precário e nas filas de osso e peles de animal nos supermercados, sem dinheiro e emprego para comprar carne para se alimentar, a população passou a consumir ovo, mas esse item também aumentou seu preço e coloca em evidência a crise alimentar da classe trabalhadora hoje.

A demanda está em baixa pois a inflação impede que seja viável comprar alimentos, com isso os mercados têm reduzido seus estoques, comprando somente o que sabe que será consumidor pelo seu público, com estudos mais apurados da demanda para poder fazer seus estoques.

Esse cenário gera uma disputa entre a indústria e os lojistas, pois a indústria aumentar, pelos seus critérios, leite e derivados sofrem um aumento de 4,4% por menor oferta e mais custos na produção.

Márcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), afirmou na última quinta-feira (14) que a associação tem estimulado os lojistas a negociar com a indústria de maneira mais intensa, buscando entender o aumento dos preços e buscando melhores preços, com melhores negociações, mas afirma que mesmo com negociações mais longas em decorrência de entender o aumentos dos preços e demandas até o momento não gerou um desabastecimento.

Ao mesmo tempo afirma que não descarta eventual quebra no fornecimento, de maneira pontual, pois na tentativa de buscar o melhor preço os estoques vão diminuindo e faltam determinados intensa até que se chegue em um acordo.

Em pesquisa realizada pela ABRAS, as casas brasileiras tiveram um aumento de 0,39% no consumo domestico, calculado no mês de maio, mas em comparação com o mesmo mês do ano anterior 2021 a queda é de 3,47%.

Saiba mais: A fome dobrou no governo Bolsonaro

Existe uma perspectiva de melhor, com a intenção que foi dado aos combustíveis, por conta de medida que envolve o ICMS (link), mas a continuidade da cadeia produtiva segue comprometida o que gera impactos para as negociações indústria x Varejistas.

Tá em falta!

A falta de leite longa vida nas gôndolas dos supermercados no mês de junho atingindo uma falta de 19,4%, mais alta do último ano, sendo 18,8% no mesmo mês em 2021.

O segundo produto a registrar falta nas prateleiras foi o ovo que foi substituto na proteína animal nos últimos anos de crise, este chegou a 17% de falta.

Especialistas indicam que o leite seguirá em falta até o fim desse trimestre, entre outros motivos por estiagem, aumento do custo da cação dos gados, inclusive do valor do leite do varejo, afetando o valor dos derivados de leite também.

Os ovos já contam com outros fenômenos como a guerra da ucrânia, que gera aumento do dólar, o aumento das tarifas de luz que gera impacto em toda cadeia de abastecimento fazendo assim com que os lojistas, empresários e capitalistas repassem esses valores para o consumidor final, ou seja, mais uma vez quem paga a conta são os trabalhadores que estão cada mais explorados.

Enquanto a população sofre com a fome, os lojistas e indústria disputa pra ver quem perde mais lucros, quem paga a conta são os trabalhadores.

Bolsonaro praticamente zerou o orçamento do Alimenta Brasil, que ajudava na compra de alimento da agricultura familiar para compra de alimento para pessoas em insegurança alimentar e nutricional. Bolsonaro, os militares, assim como o Congresso e o STF, atuam defendendo os interesses dos latifundiários e capitalistas que em seus sistema perverso que garantir e privilegia a desigualdade social.

 
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