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Em Porto Alegre
141 terceirizadas das escolas do RS são demitidas sem direitos e fazem ato no Piratini
Redação Rio Grande do Sul

Dezenas de trabalhadoras terceirizadas estão sem receber há dias da empresa GCG, foram demitidas sem receber direitos básicos. Ato em frente ao Piratini ocorreu pela manhã e durou ao longo do dia.

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É um total de 141 trabalhadoras da limpeza das escolas estaduais que estão há semanas sem receber seus direitos. Elas foram demitidas sem receber o salário, FGTS ou multa rescisória. A empresa terceirizada, GCG, lava as mãos ve deixando as trabalhadoras na mão sem dar nenhuma resposta. O governo do estado, por outro lado, lava as mãos e responsabiliza a empresa terceirizada. Um joga a culpa para o outro e quem paga a conta são essas mulheres. Mas elas se organizaram, foram à luta em defesa de seus direitos e fizeram muito barulho em frente ao Piratini.

Várias são mães de família que já estão sofrendo com a inflação e a alta absurda nos preços dos alimentos. Não são poucas que já foram despejadas por não ter dinheiro para pagar o aluguel ou estão sendo ameaçadas de despejo. A verdade é que o governo do estado, hoje comandado por Randolfo, que era vice de Eduardo Leite (PSDB), é responsável por essa barbárie junto das empresas terceirizadas que lucram com a humilhação e a miséria das trabalhadoras. Na prática, o governo estadual descarrega a crise nas costas dos trabalhadores assim como Bolsonaro faz a nível nacional.

É preciso dar um basta na terceirização que hoje funciona como uma espécie de escravidão moderna em pleno século XXI. Essas trabalhadoras devem ser respeitadas e ter seus salários colocados em dia imediatamente, bem como deveriam ser incorporadas ao quadro efetivo do funcionalismo do estado do Rio Grande do Sul, sem a necessidade de concurso público, e receber salários e direitos dignos – sem elas, as escolas públicas do estado não funcionam.

O ato foi chamado pela Associação dos Terceirizados Unidos e teve apoio da Assufrgs e do 39º núcleo do CPERS. O Esquerda Diário esteve presente em apoio à essa luta e Giovana Pozzi, estudante da UFRGS e militante da Faísca - Anticapitalista e Revolucionária, fez uma fala em apoio durante o ato.

 
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